Novo Moto G começa a ser vendido nesta terça por R$ 849
A Motorola apresentou nesta terça (28) a terceira geração do Moto G, smartphone que a empresa diz ser o mais vendido no Brasil, com nova câmera e um corpo à prova d'água (a vedação protege o celular para submersões de até 1 metro por até 30 minutos).
O aparelho será vendido a partir desta terça-feira (28) por R$ 849 na versão básica –a princípio, a empresa anunciou que o preço era a partir de R$ 899–, com 8 Gbytes. Outras versões têm suporte a TV digital, maior capacidade de armazenamento ou acessórios como um fone sem fio.
A empresa também atualizou seu Moto X, que fica entre os intermediários e o topo de linha Moto Maxx, com melhores câmeras e especificações de hardware no geral.
A câmera, considerada um dos pontos fracos do smartphone, ganhou a principal atualização: passou a ter um sensor de 13 Mpixels (ante 8 Mpixels na segunda geração) e uma lente mais apropriada para fotografia com pouca luz –tem abertura f/2.0 (mais clara).
A tela foi mantida em 5 polegadas e com a resolução 720p. E celular agora tem entrada para cartão de memória do tipo microSD, da qual careciam os celulares que o antecederam.
O processador é mais rápido que o do antecessor, como era de se esperar: um Snapdragon 410, o mesmo empregado na edição com 4G do Moto E, um modelo mais barato, e o Redmi 2, da concorrente recém-chegada ao país Xiaomi.
Outros aparelhos que estão na mesma faixa de preço que o Moto G são o LG G3 Beat e o Samsung Galaxy Gran Prime Duos.
Reprodução/Motorola | ||
Novo Moto G lançado nesta terça-feira (28) pela Motorola |
PERSONALIZAÇÃO
Ao escolher o aparelho na loja virtual da empresa, o consumidor pode personalizar sua carcaça com opções de cores para as partes traseira e frontal e para a parte metálica que rodeia a câmera por meio de um sistema que a Motorola intitula Moto Maker, anteriormente lançado nos EUA e alguns outros países.
Isso não aumenta o preço do celular, mas pode fazer com que sua entrega seja mais demorada. Memória RAM e armazenamento também podem ser atualizados, mas isso requer pagamento extra. Uma versão mais cara e com TV digital também está disponível.
Um dos fatores mais enaltecidos dos celulares da marca, o sistema Android em sua última versão (hoje a Lollipop 5.1) e praticamente sem modificações, continua parte do novo Moto G.
Segundo a empresa, a bateria do smartphone dura um dia inteiro de uso.
Veja abaixo as opções de configuração possíveis por meio do Moto Maker:
- Básica (8 Gbytes, uma capinha, frente preta ou branca, detalhes variados): R$ 849
- Gravação (texto de até 14 caracteres em uma capinha traseira): R$ 10
- Capinha extra: R$ 10 por uma ou R$ 30 por três
- Armazenamento interno maior: R$ 40 (outros 8 Gbytes, total de 16 Gbytes)
- Memória adicional: R$ 50 (só disponível se o cliente optar por comprar a versão de 16 Gbytes)
- Suporte a TV digital: R$ 40 (idem)
O pagamento total tem desconto de 5% se o pagamento for feito por meio de boleto bancário. Em teste por meio da loja on-line da empresa (em motorola.com.br), o prazo de entrega para um aparelho personalizado era de 11 dias.
MOTO X
Além de atualizar o Moto G, a Motorola também anunciou a terceira edição do Moto X, que ganhou as versões Play, feita de plástico e com bateria de maior capacidade; e a Style, mais cara e feita de metal.
O Moto X Play chegará às prateleiras no mês que vem no Brasil por R$ 1.499. O Moto X Style será lançado em setembro por um preço não divulgado, mas que deve estar na casa dos R$ 2.500 levando em consideração as promessas da empresa de vender o celular mais barato que os topos de linha da concorrência.
A Motorola "alongou" a tela do Moto X de 5,2 polegadas para dois tamanhos: 5,5 polegadas no Moto X Play (resolução 1.080p); e 5,7 polegadas no Moto X Style (resolução 1.440p).
Outra grande mudança foi na resolução da câmera, agora de 21 Mpixels (ante 13 Mpixels do Moto X de segunda geração). "Analistas independentes disseram que é uma das três melhores em smartphone no mundo", disse Jim Wicks, executivo-chefe de design da companhia.
A companhia hoje pertencente à Lenovo, chinesa que é a maior fabricante de computadores do mundo hoje, realizou eventos simultâneos em Cidade do México, Londres, Nova York e São Paulo, além de um que começou uma hora antes em Nova Déli (Índia).
O aparelho foi extensivamente comparado ao iPhone e ao Galaxy durante as apresentações, que custam "até US$ 300 a mais, com características semelhantes", segundo a empresa.
Segundo o executivo, houve crescimento de 118% nas vendas de celular da empresa no ano passado.
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