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Evento discute discriminação de gênero, raça e classe na tecnologia

Debate com Conceição Evaristo e Ruha Benjamin ocorrerá no dia 12 e é promovido pelo IEA, da USP

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Salvador

O evento "Mulheres, Raça e Tecnologia" reunirá a escritora Conceição Evaristo e a professora Ruha Benjamin para um debate sobre discriminação de gênero, raça e classe na área de tecnologia. A discussão é promovida pelo IEA (Instituto de Estudos Avançados) da USP (Universidade de São Paulo), com moderação do professor Virgílio Almeida.

O debate será transmitido ao vivo pelo site do instituto às 16h do dia 12 de julho.

A organização do evento é da Cátedra Oscar Sala, parceria do IEA com o Comitê Gestor da Internet no Brasil, que tem Virgílio Almeida como titular, e pela Cátedra Olavo Setubal de Arte, Cultura e Ciência, colaboração do instituto com o Itaú Cultural. Haverá tradução simultânea e não há necessidade de inscrição.

Autora de livros como "Ponciá Vicêncio" e "Olhos D'água", Conceição Evaristo será a próxima titular da cátedra Olavo Setúbal. Foi escolhida pelos organizadores por ter uma obra literária que "dá visibilidade a olhares e histórias femininas de luta e resistência e de denúncia de desigualdades sociais, de gênero e de raça".

Conceição Evaristo
A escritora Conceição Evaristo - Marcus Leoni - 3.out.2018/Folhapress

Sua produção é marcada pela "escrevivência", conceito desenvolvido pela autora que nomeia a escrita que nasce de sua própria experiência de vida enquanto mulher negra brasileira. Conceição é formada em letras pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), mestre em literatura brasileira pela PUC (Pontifícia Universidade Católica) e doutora em literatura comparada pela UFF (Universidade Federal Fluminense)

Ruha Benjamin é socióloga, pesquisadora e professora da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos. Seus estudos tratam do aspecto social da tecnologia e da ciência. É autora do livro "Race After Technology" e irá abordar a presença das desigualdades sociais dos Estados Unidos nas tecnologias emergentes, que, para ela, têm o potencial de "ocultar, acelerar e aprofundar" o racismo e a discriminação.

Além disso, Benjamin é fundadora do Ida B. Wells Just Data Lab, que reúne artistas, estudantes, educadores e ativistas e busca desenvolver uma abordagem crítica sobre produção e circulação de dados. Seu próximo livro tem previsão de lançamento para 2022. ​

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