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Jogo virtual ocupa lacunas da nossa vida, diz pesquisadora
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AMANDA DEMETRIO
DE SÃO PAULO
Quando a pesquisadora Bonnie Nardi, da Universidade da Califórnia, colocou os olhos na vasto mundo virtual do World of Warcraft (WoW) percebeu que havia muita pesquisa a ser feita. Para ela, o WoW deve ser estudado porque está preenchendo lacunas em nossas vidas.
Nardi afirma que, nos Estados Unidos, muitos vivem em subúrbios e não podem ir com facilidade a bares ou cafés e se divertir depois do trabalho. "E é isso que nós agora fazemos no WoW".
A pesquisadora também credita a fascinação pelo jogo ao caráter desafiador da disputa. "Alguns de nós temos trabalhos chatos, aos quais faltam desafios e, no WoW, existem vários desafios e divertidas recompensas".
A questão da autonomia que falta aos jogadores em seus trabalhos fora do game também explica a adesão ao WoW, para ela. "Nos dizem o que fazer e quando fazer e nós aceitamos, mas, no nosso tempo de lazer, queremos fazer o nosso próprio show", diz. No WoW, o jogador pode escolher boa parte dos detalhes do seu personagem.
Nardi também fez estudos sobre o comportamento de jogadores de WoW na China. "Lá, descobri que as pessoas jogam por razões parecidas com as dos americanos, mas elas fazem isso em cafés. Elas gostam de jogar sentadas ao lado dos colegas".
Segundo ela, outra diferença entre norte-americanos e chineses é que, na China, existe uma relutância em relação a jogadores do sexo masculino em jogar com personagens femininas. "Nos EUA, gamers homens frequentemente jogam com personagens femininas, porque gostam do jeito como as avatares se parecem."
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