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Pesquisa diz que 34% das crianças brasileiras viram violência ou nudez na web
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MARINA LANG
DE SÃO PAULO
Um estudo capitaneado pela empresa de segurança Norton diz que 79% das crianças brasileiras já tiveram experiências negativas na internet.
Em contraste com as declarações das crianças e adolescentes pesquisados, apenas 65% dos pais acham que os filhos tiveram uma experiência negativa na rede mundial de computadores.
Os dados nacionais foram divulgados à nesta terça-feira (13).
A projeção aponta ainda que, desse universo, 34% das crianças e adolescentes com idades entre oito e 17 anos já viram imagens de violência ou nudez, 58% adicionaram um desconhecido na rede social e outros 73% baixaram algum vírus no PC da família.
Para efeito de comparação, apenas 12% dos pais acham que os filhos foram expostos a conteúdos de nudez ou violência, enquanto outros 40% acham que os filhos adicionam desconhecidos em redes sociais. Outros 53% declararam acreditar que filhos baixaram conteúdo com vírus.
Enquanto pais acham que os filhos ficam conectados 20 horas por semana, crianças declararam ficar 18 horas por semana.
Dos entrevistados, 17% das crianças brasileiras declararam achar que os pais não sabem o que elas fazem on-line. Outras 84% dizem que seguem as regras de utilização da web na família. No universo infanto-juvenil, 51% afirmaram que estão mais cuidadosas no uso da internet.
Os pais declararam implementar regras no uso da web em 74% dos casos. No entanto, apenas 39% usam ferramentas de controles de pais.
SENTIMENTO DO MUNDO ON-LINE
Quando expostas a conteúdos como violência, nudez, desconhecidos e vírus, 47% das crianças e dos adolescentes brasileiros declararam se sentir preocupados; 46% com medo; e 39% perdem a confiança na internet..
O estudo da Norton diz ainda que apenas 31% dos pais entrariam em contato com os pais das crianças que cometeram o "bullying" (assédio moral) contra o filho caso tomassem conhecimento de uma experiência negativa on-line.
As crianças que não usam nenhuma referência de segurança representam 19% do universo pesquisado. Outras 37% adotam qualquer recomendação que recebem.
Os dados brasileiros sobre o comportamento on-line de crianças e adolescentes é parte de um estudo feito a partir de entrevistas com 2.805 crianças e adolescentes do mundo todo com idade entre oito e 17 anos. A Norton não informou, contudo, quantas crianças e pais brasileiros foram consultados.
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