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14/08/2010 - 11h30

Usuários de 3G sofrem com instabilidade

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ALEXANDRE ORRICO
DE SÃO PAULO

Mudanças bruscas na velocidade e queda de conexão da banda larga móvel são problemas constantes no Brasil, relatados por internautas em fóruns, blogs, redes sociais e confirmados pelos testes da Folha.

Mas o problema está além da falta de regulamentação específica para o setor de banda larga móvel.

A tecnologia limitada e uso da internet 3G em substituição à internet fixa são outras duas causas da instabilidade do serviço no Brasil, dizem especialistas. Poucos serviços sofrem tantas influências externas quanto o de banda larga móvel.

Número de prédios próximos ao lugar de uso, distância do cliente em relação a antenas das operadoras e até mesmo condições climáticas influenciam o sinal.

"Quando o usuário está com o rádio FM ligado e entra num túnel, já sabe que ele ficará mudo, porque não existem antenas dentro desses locais. O problema é semelhante com a internet móvel: o sinal tem dificuldade de penetrar em determinados locais", diz Eduardo Levy, presidente do SindiTele (Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal).

Um executivo de uma operadora, que preferiu não se identificar, disse que existem muitas pessoas utilizando a internet 3G que têm um perfil de uso mais próximo da banda larga fixa. Isso pode sobrecarregar as antenas de transmissão e inchar a rede com dados excessivos.

"Aqui no Brasil ,as pessoas contratam o serviço para usar em casa, em substituição à banda larga fixa _o que não acontece na Europa, por exemplo. O foco na internet 3G é mobilidade, tem um perfil complementar. A rede não é tão robusta, não suporta usuários fazendo tráfego pesado de dados", disse.

"As operadoras, que ofereceram o produto como substitutivo, com certeza têm uma parcela de culpa nisso. Mas elas se surpreenderam com a rejeição ao serviço e estão reposicionando as ofertas."

 

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