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21/09/2010 - 15h20

Executivo de fusões e aquisições do Google comanda ano recorde

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DA REUTERS, EM SAN FRANCISCO

No mundo de acelerada inovação no Vale do Silício, David Lawee, o principal encarregado das aquisições do Google, deixa para trás muitos engenheiros jovens.

Como comandante do grupo de fusões e aquisições do Google, ele dirige a máquina de aquisições do gigante das buscas, e sua equipe está a caminho de atingir uma média de uma transação a cada duas semanas, no mais movimentado ano do Google nessa frente, até agora.

Mas Lawee, 44, vice-presidente de desenvolvimento corporativo, não vai relaxar, porque o Google não é o único predador em ação no setor. Enfrenta rivalidade regular de concorrentes como a Apple e a Microsoft, no campo das aquisições.

"Em quase todas as transações que estudamos, há sempre alguém ou uma daquelas empresas entre os interessados", disse Lawee em entrevista à Reuters, em referência a um grupo de rivais que também inclui Cisco Systems, Amazon.com e eBay.

Os comentários dele foram feitos em meio a um crescimento nas fusões e aquisições do setor de tecnologia, com empresas como HP, IBM e Intel anunciando transações de valor bilionário nas últimas semanas.

O presidente-executivo do Google, Eric Schmidt, disse a analistas que deveriam esperar cerca de uma transação por mês, no começo de 2010. A equipe de Lawee ultrapassou de longe essa marca, com aquisições que enfatizam vídeo, aplicações móveis e empresas de redes sociais.

Para o Google, cujas operações de busca na Internet enfrentam novas ameaças de sites de redes sociais como o Facebook e potências dos celulares inteligentes como a Apple, as aquisições são importantes para capturar conhecimentos especializados ou clientes em mercados importantes.

Eles forneceram as bases para muitos dos mais populares produtos do Google, do sistema operacional Android para celulares inteligentes ao Google Maps e serviço de vídeos YouTube.

Lawee disse que as apostas feitas pelo Google nos últimos anos "estão propiciando excelentes retornos", ainda que haja quem argumente que as aquisições ainda não contribuíram de modo significativo para o lucro ou os quase 24 bilhões de dólares anuais em receita da companhia.

 

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