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Anistia pede que Egito interrompa processo militar devido a Facebook
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DA REUTERS, NO CAIRO
O grupo de direitos Anistia Internacional exigiu nesta sexta-feira que o Egito interrompa o julgamento de um usuário do Facebook acusado de publicar informações sobre o Exército egípcio sem permissão.
A Anistia disse em um comunicado que Ahmed Hassan Bassyouni, de 30 anos, pode ser condenado a até cinco anos de prisão por criar um grupo na rede social sobre o serviço militar e por responder a perguntas sobre o Exército.
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Autoridades egípcias não puderam ser localizadas para comentar o caso nesta sexta-feira.
A audiência de Bassyouni foi em 24 de novembro. O caso foi adiado até 29 de novembro, disse a Anistia.
"As autoridades egípcias devem interromper a prática de julgar civis em tribunais militares", disse a Anistia.
"Este é um abuso do sistema judiciário egípcio e do direito a um julgamento justo. Estes julgamentos são fundamentalmente injustos."
O grupo afirmou também que Bassyouni, detido em 30 de outubro, parece estar sendo julgado simplesmente por publicar informação já disponível em domínio público.
Ativistas na internet disseram nesta sexta-feira que duas páginas da oposição egípcia no Facebook foram deletadas antes da eleição parlamentar de domingo.
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