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Jovens propensos a distúrbios alimentares usam mais Facebook
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DE SÃO PAULO
Doenças que envolvem distúrbios alimentares, como bulimia e anorexia, são diretamente proporcionais ao tempo passado no site de relacionamentos Facebook, segundo um estudo divulgado nesta segunda-feira (7) pela Universidade de Haifa, em Israel.
Segundo o site redOrbit, o estudo avaliou basicamente os efeitos de dois fatores de distúrbios alimentares em jovens garotas: a exposição à mídia e a capacidade de resistência.
Para o estudo, a universidade tomou como base um grupo de 248 garotas cujas idades variavam entre 12 e 19 anos (em uma média de 14,8 anos).
Os pesquisadores pediram informações do que as meninas consumiam em internet e televisão, além de pedirem para que elas dessem um determinado número de programas que refletisse o modelo de corpo ideal
As garotas também responderam a questionários que mediam a aproximação de cada uma delas com o emagrecimento, bulimia, satisfação (ou insatisfação) física, consumo de comida e a capacidade de tomar decisões.
Os resultados indicaram que quanto mais tempo as garotas passam no Facebook, mais sofrem de distúrbios como bulimia, anorexia, insatisfação física, autoimagem negativa, rejeição à alimentação e dietas para perder peso.
A exposição extensiva a conteúdos de moda e música demonstraram tendências similares --mas se manifestaram em números menores de tipos de distúrbios alimentares.
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