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Robôs alemães aprendem a ser mais humanos
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DA REUTERS, EM MUNIQUE
Para os robôs comuns, jogar xadrez pode ser fácil se comparado a simples tarefas cotidianas como preparar uma salsicha, mas isso pode estar prestes a mudar graças a um software em desenvolvimento por cientistas na Alemanha.
Pesquisadores da Universidade Técnica de Munique estão usando algoritmos complexos para ensinar a robôs como aprender com seus erros e realizar atividades que humanos podem fazer com facilidade.
A meta é introduzir capacidades de manipulação, percepção e raciocínio nas máquinas, permitindo que elas aprendam a partir de sua própria experiência. Isso as levaria um novo passo do desenvolvimento da autoconsciência que, até o momento, é exclusiva dos seres humanos.
O processo "exige que (...) eles [os robôs] possam prever as consequências de suas ações antes de executá-las", disse à Reuters o professor de ciências da computação da universidade Michael Beetz.
Modelos de cálculo e mecanismos de controle programados para agir sobre o hardware estão ajudando o robô TUM-Rosie a entender a natureza e a função da colher de cozinha, enquanto seu "colega" TUM-James usa sensores em tempo real para atividades como a de fatiar um pedaço de pão.
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