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04/04/2013 - 02h05

Vinícolas neozelandesas se adaptam ao clima marítimo

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NA NOVA ZELÂNDIA

Para os amantes de vinho, o outono é a melhor estação para acompanhar a colheita da fruta, que acontece entre fevereiro, fim do verão, e maio. "As cores são demais, especialmente no centro de Otago [na ilha sul, região produtora de Pinot Noirs]", afirma Marco Kerkmeester, empresário neozelandês que mora em São Paulo.

Um bom local para conhecer as vinícolas é a ilha Waiheke. Para chegar lá, é só pegar um ferry em Auckland (a passagem custa 35 dólares neozelandeses, R$ 58, ida e volta), na ilha norte, que hoje é a porta de entrada para a maioria dos turistas.

Em Waiheke, as vinícolas adaptaram o cultivo ao clima marítimo e servem refeições com vista para o mar. A Mudbrick Vineyard and Restaurant oferece degustação de vinhos e pratos preparados com ervas da propriedade, cordeiros da ilha e peixes do dia.

NAS ALTURAS
De volta a Auckland -onde, no outono, as temperaturas oscilam entre 13ºC e 20ºC-, vá ao CBD (Central Business District) se a intenção é comer bem e comprar.

Ali, na esquina entre as ruas Victoria e Federal, está a Sky Tower. Com 328 metros de altura, oferece vistas de 360º da cidade, abriga o bungee-jump mais alto do país, com 192 metros, e restaurantes como o dine by Peter Gordon (peter-gordon.net).

O Depot ("[eatatdepot.co.nz]':http://eatatdepot.co.nz/), do chef Al Brown, é menos suntuoso e aposta em ingredientes sazonais. O acesso a todos os níveis de observação da Sky Tower sai por 28 dólares neozelandeses (R$ 47).

Mas a maior fama da cidade vem dos mares. Localizada entre as baías de Manukau e de Waitemata, que se abre para o golfo de Hauraki, Auckland é conhecida como a "cidade das velas".

A melhor época para a prática do esporte, explica Kerkmeester, é entre o fim do verão e o fim do outono, quando os ventos têm condições ideais. Para ele, sair de barco, pegar uma vieira e assá-la em alto-mar define o espírito aventureiro e autossuficiente dos "kiwis".

É de barco também que se chega a Devonport (11 dólares neozelandeses a passagem de ida e volta, R$ 18), bairro histórico de Auckland, antiga capital do país.

Vale caminhar até o topo do monte Victoria para vislumbrar o golfo e a ilha de Rangitoto (que significa "céu sangrento" em maori), formada há 600 anos após erupções do vulcão homônimo.

COMBINAÇÃO RARA
No topo da ilha sul, uma das regiões mais ensolaradas da Aotearoa, também há vinícolas que valem a visita. É possível conferir a produção do Sauvignon Blanc, por exemplo, em Marlborough.

MAIS NOVA ZELÂNDIA

Na cidadezinha de Picton está o porto onde chegam balsas vindas de Wellington, mas a maior atração desse pedaço de terra é o parque nacional Abel Tasman.

É difícil descrever essa reserva, uma das mais surpreendentes do país. "Ela apresenta uma combinação rara: traz florestas nativas ao lado do oceano", diz o neozelandês Jerry Clode.

Ambas as paisagens interagem o tempo todo, e a soma de mata verde, praias de areia branca e mar cristalino surpreende.

Para chegar até o parque, o turista pode agendar um ônibus na cidade de Nelson ou Motueka.

A melhor forma de explorá-lo é a pé, por uma trilha que pode durar de dois a cinco dias. (BRUNA HADDAD)

 

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