Choquequirao é a 'irmã' menos conhecida de Machu Picchu, no Peru
Sabe Machu Picchu? O seu vizinho já foi. E sua tia-avó também. O Che Guevara foi antes da revolução; o Bill Gates, depois de criar o Windows. Até o Super-Homem e o Homer Simpson (e família) conheceram.
Pois não muito longe dali, nas mesmas cordilheiras dos andes peruanos, há outra "Machu Picchu" a ser descoberta.
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Feita igualmente de fortalezas, terraços debruçados sobre as montanhas, templos, armazéns e aquedutos, um pequeno mundo todo de pedras, uma cidadela chamada de Choquequirao está congelada no tempo. E vazia.
Pergunte à dona Nemesia, a senhora de feições indígenas que vende refrigerante Inca Cola no mirante de Capuliyoc, ao cabo da rota de Choquequirao, quantas garrafas ela vendeu ao fim daquela agradável quinta-feira de outono. Uma só -foi arrematada por um jornalista alquebrado e sedento.
O placar é o seguinte: só em abril deste ano, Macchu Pichu recebeu 103.118 visitantes. No ano inteiro de 2012, a "catraca" de Choquequirao girou 3.334 vezes.
Qualquer um --dona Nemesia, o cachorro Tarzan ou os 17 turistas com os quais a reportagem cruzou no caminho ao longo de quatro dias de caminhadas-- sabe explicar uma parte do mistério.
Choquequirao significa, no idioma quéchua, "berço de ouro". Mas poderia muito bem ser sinônimo de "ruínas esplendorosas em caminho quase impossível de ser percorrido". Mas "quase" também é mais um detalhe.
O jornalista CASSIANO ELEK MACHADO viajou a convite da PromPerú
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