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01/07/2010 - 07h53

Para Global Blue, "não há problema com pagamentos"

DE SÃO PAULO

Consultada por e-mail pela reportagem da Folha, a empresa Global Blue (ex-Global Refund), deu declarações contemporizadoras.

Sobre um documento de crédito/ cheque enviado a consumidor no Brasil, postado em 14 de janeiro --e relativo a ressarcimento de imposto relativo a compra realizada em Londres, em setembro de 2009--, a Global Blue, responsável na Europa pelo ressarcimento do imposto "tax free", afirmou que "não há qualquer problema como pagamento do estorno"; o interessado deve falar com a central de atendimento, via site, ou pelo telefone 00421-232111111 e tentar resolver a questão.

"Temos serviço de atendimento em várias línguas dedicado a resolver qualquer problema de nossos clientes", afirmou Jorge Casal, vice-presidente da área de "tax free" da Global Blue.

Só não explicou por que uma compra de setembro de 2009 virou um cheque emitido pela Global Refund em meados de janeiro de 2010 --documento esse difícil de sacar, pois não pode ser depositado em banco comercial brasileiro.

Sobre o ágio cobrado quando o turista opta por receber o valor em dinheiro no aeroporto em que deixa a Europa rumo ao Brasil, Casal diz: "A comissão é aplicada em poucos países no mundo e está relacionada ao fato de que em alguns aeroportos o valor para operar é alto."

Embora tenha sido informado do caso de estorno que apresentou problemas, ele diz que "não há burocracia, é um sistema bom. Cerca de 16 milhões de viajantes recebem o valor de volta por ano", diz, em nome da Global Blue/Global Refund.

Esse número, no entanto, precisa ser avaliado à luz de potenciais interessados no ressarcimento do "tax free": a França recebe cerca de 70 milhões de turistas estrangeiros/ano; a Espanha recebe outros 60 milhões de visitantes anualmente e é seguida pela Itália, visitada por 50 milhões de viajantes não europeus a cada temporada.

Casal parece desconhecer a morosidade da rotina de um turista empenhado em receber ou encaminhar o seu "tax free" no aeroporto.

Seja para receber o imposto pré-pago no cartão de crédito ou mesmo num cheque --difícil de descontar no Brasil-- há grande burocracia aeroportuária.

Diz ele: "O processo para obter o estorno é muito simples. São três passos: comprar, validar e obter o estorno." Além disso, ele afirma que a empresa está sempre buscando melhorias.

"Nós estamos permanentemente tentando simplificar o processo, mas há certas etapas que não podem ser modificadas porque são importantes para garantir a segurança e garantir que os bens do viajante estão sendo levados para fora do país. São requerimentos legais."

 

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