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Uma década após atentados de 11/9, turismo americano tenta retomar crescimento
DE SÃO PAULO
A associação U.S. Travel, dedicada à promoçao do turismo nos Estados Unidos, aproveitou a proximidade do décimo aniversário dos atentados de 11/9 para discutir o impacto desse evento na indústria turística do país e propor novas formas de incentivar viajantes de todo o mundo a escolherem os Estados Unidos como destino.
De acordo com a associação, enquanto o número de viagens de longa distância em todo o mundo cresceu 40% na última década, viagens transoceânicas para destinos nos Estados Unidos cresceram apenas 2% no mesmo período. Apesar de o número de viajantes ter aumentado em todo o mundo, a participação americana no mercado de turismo global caiu de 17% em 2000 para 12,4% em 2010.
Para retomar o crescimento do setor, a U.S. Travel lançou uma série de princípios com o objetivo de eliminar as dificuldades enfrentadas pelos turistas na hora de viajar aos Estados Unidos, sem colocar em risco a segurança em voos e aeroportos.
Entre as medidas propostas, estão a diminuição do tempo de espera nos aeroportos, maior facilidade para o turista obter e renovar o visto para os Estados Unidos e medidas mais eficazes de segurança, que não façam o viajante perder um tempo excessivo nos aeroportos nem se sinta desencorajado a viajar para o país.
Mario Tama/France Presse | ||
Vista noturna da cidade de Nova York, palco dos atentados de 11/9 |
Durante a última década, o turismo de negócios teve uma queda de 21%, só voltando a crescer em 2010. Até 2014 a expectativa é de que as viagens de negócios tenham um crescimento pequeno porém contínuo, aumentando entre 1,2 e 1,7% anualmente.
O turismo de lazer foi o único que manteve taxas mais altas, apesar de ter crescido apenas 17% desde 2000. A U.S. Travel espera que esse tipo de turismo tenha um crescimento anual em torno de 2% até 2014, taxa considerada abaixo da capacidade do país.
Se o ritmo de crescimento verificado antes dos atentados tivesse se mantido, na última década o país teria recebido 78 milhões de turistas a mais, que injetariam US$ 606 bilhões na economia americana, contribuindo para a geração de mais de 467 mil empregos anualmente.
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