Oposição explosiva pelo PT seria suicídio, diz cientista político
O economista Paulo Miguel, da GPS Investimentos, e o cientista político Carlos Pereira, da FGV Rio, falaram sobre as perspectivas para a economia do país após o processo de impeachment.
Participaram com eles Maria Cristina Frias, editora da coluna Mercado Aberto, e Patrícia Campos Mello, repórter especial da Folha.
Carlos Pereira disse que não vislumbra uma oposição aguerrida do PT, caso o impeachment seja aprovado e tenha sucesso no Senado. "Seria um suicídio político maior ainda."
Para Paulo Miguel, o sucesso de um eventual governo Temer dependerá muito dele da capacidade de articulação do novo mandatário. "Ele deverá ter um período de graça de 90 dias, aproximadamente. Vamos ver se ele se comportará como um estadista".
A repórter Daniela Lima, direto do Congresso Nacional, disse que o senador Romero Jucá, que assumiu a presidência do PMDB, está monitorando os votos a favor do impeachment.