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28/02/2006
-
06h26
da Folha Online
Os cerca de 4.000 integrantes da Império Serrano entraram na avenida por volta das 5h10 para mostrar as diversas manifestações religiosas que sobrevivem nos quatro cantos do Brasil. O enredo "O Império do Divino" foi a aposta da escola para levar o título neste ano, o que não acontece desde 1982.
A agremiação começou o desfile ainda no escuro, deixando a avenida já com o dia claro. A comissão de frente, chamada "Os Caminhos da Fé", trouxe a representação das romarias com muito dourado e integrantes vestidos com roupas de época. Logo depois veio um "pede passagem" --espécie de arco gigante-- com o nome da escola, recurso pouco utilizado pelas escolas.
No carro abre-alas, a atriz Maria Ceiça interpretou Nossa Senhora Aparecida. Todas as 32 alas apresentaram temas religiosos. A Jongo da Serrinha trouxe componentes como "Imperadores do Divino", enquanto outra representava o cortejo do maracatu. Outras manifestações religiosas foram lembradas nas alas "Fogaréu da Semana Santa", "Folia de Reis", "Corpus Christi" e "Beatos".
O carro alegórico "Romarias - Os Caminhos da Fé" levou para a Sapucaí uma estátua de cinco metros do padre Cícero, similar à que leva milhares de romeiros a Juazeiro do Norte, na região do Cariri (sul do Ceará). A alegoria carregava representações de oferendas de devotos que atribuem uma graça ao padre Cícero, como peças em forma de partes do corpo humano e fotografias --que homenagearam as pessoas da comunidade da Império que construíram o carro.
As baianas da escola representaram a Lavagem do Bonfim, considerada a segunda maior manifestação popular da Bahia, perdendo apenas para o Carnaval. O ritual, que se repete todos os anos desde 1754, reúne milhares de pessoas e acontece sempre na segunda quinta-feira do mês de janeiro.
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Império Serrano mostra sincretismo religioso do Brasil
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Os cerca de 4.000 integrantes da Império Serrano entraram na avenida por volta das 5h10 para mostrar as diversas manifestações religiosas que sobrevivem nos quatro cantos do Brasil. O enredo "O Império do Divino" foi a aposta da escola para levar o título neste ano, o que não acontece desde 1982.
A agremiação começou o desfile ainda no escuro, deixando a avenida já com o dia claro. A comissão de frente, chamada "Os Caminhos da Fé", trouxe a representação das romarias com muito dourado e integrantes vestidos com roupas de época. Logo depois veio um "pede passagem" --espécie de arco gigante-- com o nome da escola, recurso pouco utilizado pelas escolas.
No carro abre-alas, a atriz Maria Ceiça interpretou Nossa Senhora Aparecida. Todas as 32 alas apresentaram temas religiosos. A Jongo da Serrinha trouxe componentes como "Imperadores do Divino", enquanto outra representava o cortejo do maracatu. Outras manifestações religiosas foram lembradas nas alas "Fogaréu da Semana Santa", "Folia de Reis", "Corpus Christi" e "Beatos".
O carro alegórico "Romarias - Os Caminhos da Fé" levou para a Sapucaí uma estátua de cinco metros do padre Cícero, similar à que leva milhares de romeiros a Juazeiro do Norte, na região do Cariri (sul do Ceará). A alegoria carregava representações de oferendas de devotos que atribuem uma graça ao padre Cícero, como peças em forma de partes do corpo humano e fotografias --que homenagearam as pessoas da comunidade da Império que construíram o carro.
As baianas da escola representaram a Lavagem do Bonfim, considerada a segunda maior manifestação popular da Bahia, perdendo apenas para o Carnaval. O ritual, que se repete todos os anos desde 1754, reúne milhares de pessoas e acontece sempre na segunda quinta-feira do mês de janeiro.
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