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CANELADAS DO VITÃO
Vitor Guedes
Rivais têm de engolir o falastrão Souza
Bumbum paticumbum
prugurudum, leitor bamba,
leitora que pega no ganzê e
belisca no ganzá, o são-paulino Souza deu um toque de rivalidade e esportividade ao tetra tricolor.
O atleta disse, com todas
as letras, que o São Paulo já
era campeão antes de a
conquista ser consumada,
provocou os rivais e, dentro
de campo, ele se garantiu e
foi fundamental ao título
atuando com qualidade em
diversas posições.
Manja aquele bacana xavequinho-CET, que não dá
aquela apertada campeã no
caroço, não enche a mão,
não fala insanidades no ouvido, não ludibria com a
batida mentirinha da cabecinha? "É uma prova de
amor, bebê. Prometi para
seu pai que não avançaria o
sinal." É o armagedon!
Quem disse que a merendinha quer respeito? E se o
bacana não abre o olho, ela
implanta o rodízio e começa a circular em todos os
dias em qualquer carro.
Sempre com lencinho de papel no porta-luvas para as
emergências...
A torcida tricolor, que tem
todos os motivos do mundo
para estar sorrindo de orelha a orelha, quer mais é ver
seus ídolos comemorarem,
extravasarem e cutucarem
os rivais. É a velha teoria da
ilha deserta. Qual a graça
de sair com a Sharon Stone e
não contar para ninguém?
Souza não só foi campeão,
como agiu como torcedor:
vibrou, provocou e merece
todos os aplausos por salvar
o futebol da chatice do politicamente correto.
Parei de beber, mas não
tô morto. E da série "quem
não chora, não mama",
alô, Rita Cadillac (tem lencinho?), Vitão aqui está aos
prantos.
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