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TRANSPORTE
Estado anuncia fusão entre Metrô e CPTM
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O governo vai unir as duas
companhias de transporte de
passageiros sobre trilhos na
Grande São Paulo em 2002,
antes do final do mandato do
governador Geraldo Alckmin.
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A estratégia de fundir o Metrô e a CPTM (Companhia
Paulista de Trens Metropolitanos) prevê a concessão de
parte das linhas de trens paulistas à iniciativa privada.
"Não tem sentido manter as
duas. Vai ser uma só e, dentro
dela, algumas linhas serão operadas por empresas privadas e outras pelo poder público", disse ontem o secretário estadual dos Transportes
Metropolitanos, Cláudio de
Senna Frederico.
O edital de licitação da malha
ferroviária da CPTM deve ser
definido no final de maio após
a conclusão de um estudo.
Das seis linhas da CPTM, serão concedidas à iniciativa privada pelo menos quatro
-Noroeste (Barra Funda/
Francisco Morato), Oeste (Júlio Prestes/Itapevi), Sudeste
(Barra Funda/Rio Grande da
Serra) e Leste Tronco (Brás/
Calmón Viana). Segundo Frederico, essa concessão deve
durar de 25 a 30 anos.
A intenção do Estado será
manter a marca do Metrô após a fusão das duas empresas. A malha da CPTM será dividida em dois blocos para a
concessão, que poderão ser
gerenciados por companhias
diferentes.
Atualmente, a empresa consegue cobrir 65% dos custos
de operação com a arrecadação de tarifas. (FSP)
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