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Alemão vira a solução
do ataque verde
APÓS A ATUAÇÃO DESASTROSA DO SEU
SETOR OFENSIVO, PALMEIRAS EXIBE O
NOVO CANDIDATO PARA ACABAR COM
A MÁ PONTARIA DA LINHA DE ATAQUE
Se vai ser o homem-gol que
tanto tem feito falta à equipe
nas últimas partidas ainda vai
demorar. Como não joga desde dezembro, o novo atacante
vai precisar, no mínimo, de
duas semanas para poder estrear com a camisa verde.
Mas no seu primeiro dia,
Alemão, 22 anos, já teve que
responder e muito sobre a
inoperância dos seus companheiros que, anteontem, perderam várias chances e o Palmeiras - no 2 a 1 para a Ponte Preta, em Campinas - caiu
pela primeira vez neste ano.
Confiante, o atacante diz
que não teme este desafio.
"Gosto deste tipo de cobrança
e sei o que posso fazer. Tenho
a expectativa muito grande e
espero estrear o mais rápido
possível", diz Alemão, garantindo que em no máximo dez
dias quer estar participando
dos treinos coletivos.
Pela frente também uma
concorrência acirrada por um
lugar no time. No ataque, ele
vai disputar com Cristiano,
Edmundo, Florentín, Osmar e
os garotos Beto e Cláudio.
"Em primeiro lugar a minha
meta é ficar entre os 20 [sic,
18 que vão para a concentração]. Depois, com todo o respeito aos companheiros, vou
brigar para ser titular", disse,
no mais batido discurso recheado de humildade.
"A concorrência é boa e é
bom para o grupo, mas acredito que quem estiver melhor
fisicamente vai jogar", completou Alemão, que assinou
contrato de três temporadas.
Este foi um dos fatores que
o fez aceitar jogar no Palmeiras e não pelo Inter (RS), clube
que ele esteve bem perto ao
deixar o futebol japonês, no
final do ano passado.
"Todo mundo sabe que São
Paulo e Rio de Janeiro são as
grandes vitrines do futebol.
Todo empresário está de olho
no que acontece aqui. Quando apareceu a proposta do
Palmeiras eu não pensei duas
vezes e decidi jogar aqui",
disse o atacante, que foi destaque no Coritiba, em 2004, e
ficou marcado por um gol de
bicicleta sobre o Botafogo, em
sua estréia no Couto Pereira.
O apelido
Natural de Nova Iguaçu (RJ),
fisicamente o atacante não
tem que lembre um descendente alemão. O apelido foi
uma homenagem do padrasto
botafoguense fanático a Alemão, ex-volante do time carioca que atuou na seleção
brasileira, no São Paulo e Napoli (ITA). (Luís André Rosa)
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