Bióloga encontra água-viva gigante na Cornualha, na costa da Inglaterra

O Animal marinho tinha 1,5 m de comprimento e nadou por uma hora com equipe de websérie

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Durante a gravação de um episódio da websérie “Wild Ocean Week”, a bióloga e idealizadora do programa, Lizzie Daly, e o operador de câmera subaquática, Dan Abbott, foram surpreendidos por uma água-viva gigante, maior do que qualquer outra que já tivessem visto. 

O animal, da espécie Rhizostoma pulmo, mais conhecido como água-viva-barril, tinha o tamanho de um ser humano, cerca de 1,5 metro de comprimento. 

Na foto a bióloga Lizzie Daly nada ao lado de uma água-viva-barril gigante
Os mergulhadores nadaram com uma enorme água-viva ao largo da costa da Cornualha .Lizzie Daly, bióloga da Wild Ocean Week, disse que a criatura era tão grande quanto seu corpo.É a maior espécie de água-viva que é encontrada em águas britânicas, com o diâmetro médio de cerca de 40 cm (16 polegadas).Imagem pelo cameraman subaquático Dan Abbott. - Dan Abbott/Wild Ocean Week/Instagram/Reprodução

O encontro aconteceu no litoral de Falmouth, na Cornualha, um condado no sudoeste da Inglaterra, lugar com ampla oferta de plânctons, principal alimento das águas-vivas. 

No geral, animais adultos dessa espécie chegam a apenas um metro de comprimento — incluindo os tentáculos— e não pesam mais do que 25 kg. 

A bióloga publicou fotos e um vídeo do encontro em suas redes sociais. Mais tarde, em entrevista ao jornal britânico The Guardian, Daly disse que a experiência foi “de tirar o fôlego, algo entre o sereno e o aterrorizante”.

“Havíamos visto algumas águas-vivas menores nas proximidades, e então, saindo das trevas, veio essa imensa e bela água-viva. Você vê algo assim e se pergunta se aquele animal realmente tem um metro e meio”, conta.

A dupla nadou ao lado do animal por cerca de uma hora até que a água-viva se distanciasse. 

Apesar do tamanho, essa espécie não oferece riscos para seres humanos. O encontro foi possível, segundo a Associação de Biologia Marinha de Plymouth, graças ao período de chuvas em toda a costa que clareia a água e facilita a visualização de águas-vivas e outros animais marinhos nessa época do ano.
 

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.