Proprietária de navio grego diz que não foi procurada por autoridades do Brasil

Segundo PF, embarcação da Delta Tankers é a principal suspeita por derramamento de óleo

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Atenas (Grécia) | Reuters

A empresa Delta Tankers, proprietária do navio de bandeira grega Bouboulina, disse nesta sexta (1º) que não foi contatada pelas autoridades brasileiras que investigam a origem do vazamento de óleo que atinge o litoral do Nordeste.

"Nem a Delta Tankers nem a embarcação foram contatadas pelas autoridades brasileiras em relação a essa investigação", disse em nota.

Bouboulina, navio petroleiro operado por empresa grega suspeito de derramar o óleo que atinge o Nordeste, segundo a PF.
Bouboulina, navio petroleiro operado por empresa grega suspeito de derramar o óleo que atinge o Nordeste, segundo a PF. - Divulgação/Delta Tankers

Segundo investigações da Polícia Federal, o navio é o principal suspeito pelas manchas de óleo que aparecem nas praias do Nordeste desde 30 de agosto.

Nesta sexta, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em duas empresas no Rio de Janeiro que seriam ligadas à Delta Tankers.

Ambas negaram vínculos com o navio de bandeira grega apontado como o principal suspeito pelo vazamento de óleo que atinge o Nordeste brasileiro.

A Lachman Agência Marítima disse que é uma agência marítima prestadora de serviços para as empresas de navegação e não tem vínculo ou ingerência sobre a operacionalidade, navegabilidade e propriedade das embarcações.

A  Witt O’Brien's no Brasil disse que "o navio [Bouboulina] ou seu armador jamais foram clientes da empresa e que o país não exige que navios tenham contratos preestabelecidos para combate a emergências". 

A Witt O'Brien's americana oferece serviço de gerenciamento de emergências em navios. 

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