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08/10/2010 - 11h12

Desmatamento na Amazônia reduz 47%, mas região perde 265 km² de floresta

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CLAUDIO ANGELO
DE BRASÍLIA

A taxa de desmatamento da Amazônia caiu 47% em agosto, mês em que as queimadas explodiram no Brasil. O dado é do Deter, o sistema de detecção do desmatamento em tempo real do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). A queda se refere a agosto de 2009.

Floresta amazônica usa matéria orgânica para "fabricar" chuva ]
Governo brasileiro estuda medidas para conter desmatamento no cerrado

O número foi divulgado nesta sexta em Brasília pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que antecipou sua apresentação --prevista só para a semana que vem. Inevitavelmente, o dado será usado na campanha presidencial como credencial verde da candidata do governo, Dilma Rousseff.

Divulgação
Ministra Izabella Teixeira diz que número confirma tendência de queda do desmate na Amazônia nos últimos meses
Ministra Izabella Teixeira diz que número confirma tendência de queda do desmate na Amazônia nos últimos meses

Foram 265 km2 desmatados no mês, contra cerca de 500 km2 em agosto de 2009 e 485 km2 em julho deste ano. É um número positivo para inaugurar a série de dados de 2011 (o desmatamento é medido de agosto de um ano a julho do ano seguinte), e também uma surpresa. Afinal, em agosto as queimadas tiveram um aumento de 300% em todo o país.

Por conta dos incêndios, a degradação florestal medida pelo sistema de monitoramento por satélite do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) cresceu 241% em agosto de 2010. O desmatamento, porém, caiu 23%, diz o Imazon.

"Se a gente juntasse a degradação ao corte raso, [a taxa] explodiria [em agosto]", diz Adalberto Veríssimo, pesquisador do instituto.

Em agosto, o Pará liderou o desmate na região, com 134 km2 de desmate, seguido por Mato Grosso, com 54,85 km2 e pelo Amazonas, com 26,4 km2 a menos de florestas no período.

NO MUNDO

Um novo levantamento da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) indica que, nesta década, o desmate em 121 países tropicais foi menor do que nos anos 1990. Os números: 9,34 milhões de hectares anuais, contra 11,33 milhões na década passada.

 

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