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15/12/2010 - 10h11

Para vice boliviano, país não se isolou na cúpula do clima

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CLAUDIA ANTUNES
DO RIO

O vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera, disse que seu país pode ter ficado sozinho entre outras nações ao se opor ao documento final da conferência sobre o clima em Cancún, mas está acompanhado dos movimentos sociais.

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"Confiamos em que, mais cedo do que tarde, esse ponto de vista da sociedade civil será adotado pelos Estados", diz. "Somos um governo de movimentos sociais."

Em abril deste ano, o governo boliviano, que tem fortes vínculos com organizações indígenas, promoveu em Cochabamba a Conferência Mundial dos Povos sobre Mudanças Climáticas e Direitos da Mãe Terra.

Em passagem pelo Rio para lançar seu livro "A Potência Plebeia" (editora Boitempo), Linera, que tem formação em sociologia, criticou a "lógica de produzir e acumular" dos países industrializados, que "vão seguir causando danos ao ambiente".

Questionado se ficou surpreendido com O fato de a Bolívia ter perdido o apoio mesmo de países da Alba (Aliança Bolivariana para as Américas), como Cuba e Venezuela, foi lacônico: "Isso nos chamou a atenção sim".

 

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