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09/05/2011 - 10h44

Extração agressiva deve continuar na região mineira

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RAPHAEL VELEDA
DE BELO HORIZONTE

Os governos federal e estadual afirmaram que ações de médio e longo prazo podem reverter o processo de desertificação em Minas Gerais.

O Ministério do Meio Ambiente concentra seus esforços no PAN (Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação). Minas espera a ajuda federal, mas já desenvolve ações na região afetada.

Norte de MG pode virar deserto dentro de 20 anos

De acordo com a Secretaria para o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e do Norte de Minas, R$ 166 milhões estão sendo investidos neste ano em programas como Combate à Pobreza Rural e Convivência com a Seca.

O programa de construção de barragens, para recuperação do potencial hídrico da região, por exemplo, prevê investimentos de R$ 8 milhões para entregar 70 obras até junho de 2012.

Desde 2009, foram construídas 104 barragens em 39 cidades, de acordo com informações do governo mineiro. Na opinião de Vladia Oliveira, professora do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará, os investimentos oficiais podem ajudar a frear o processo de desertificação, mas é importante focar mais na prevenção do que na recuperação de áreas já degradadas.

"Tem de agir em todas as frentes, mas a recuperação é bastante cara, demorada e restrita", diz a especialista.

Para ela, não adianta o poder público investir milhões para recuperar pequenas áreas enquanto regiões muito maiores continuam sendo degradadas. "As pessoas não têm informação ambiental nem opções que não sejam o extrativismo agressivo", conclui.

 

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