Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
10/05/2011 - 12h57

Votação está nas mãos de Rebelo, diz presidente da Câmara

Publicidade

MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA

O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), afirmou nesta terça-feira que a votação do novo Código Florestal depende do relator da proposta Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Sem querer assegurar a votação, Maia disse que o governo já apresentou uma contraproposta a Rebelo e espera uma definição dele.

"Não tem nenhuma alteração no quadro da semana para cá. Não há acordo ainda, mas está se caminhando na medida de construir um acordo. A bola está no pé do relator. Ele tem a responsabilidade de construir um relatório que esteja mais próximo do que foi discutido pelos líderes e deputados nas últimas semanas. Se o texto estiver próximo daquilo que foi apresentado pelo governo, teremos uma votação tranquila", comentou.

Prefeitos apoiam texto original do novo Código Florestal
Reflorestamento sofreria com nova lei florestal, diz ministério
Aldo Rebelo é vaiado em Salvador
Relator é contrário a ajustes do governo para Código Florestal
Juiz do Pará restringe poder do Ibama para punir desmatamento

O líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (PT-SP), disse que a contraproposta do governo inclui uma ajuda financeira para os agricultores que recuperarem as áreas de preservação permanente em margens de rios e encostas. Eles poderão abater suas dívidas a partir de um determinado número de hectares.

Teixeira afirmou ainda que o governo, no entanto, não pretende recuar na questão da isenção de reserva legal para propriedades com até quatro módulos fiscais. O governo insiste em que agricultores familiares e cooperativados possam ter a reposição da reserva legal flexibilizada.

O líder do PT admitiu que se o relator não apresentar um "texto de consenso", o Palácio do Planalto vai trabalhar para que os aliados evitem a votação em plenário da proposta. "Isso vai ficar que nem escolha do papa pela Igreja Católica que só termina quando tem acordo', disse.

Nos bastidores, lideres governistas dizem que a ameaça do Planalto de engavetar a proposta é uma estratégia para fazer Rebelo e os ruralistas cederem.

Na semana passada, o governo mobilizou a base para evitar a votação do código e pediu mais tempo para tenta costurar um acordo. Até o momento, ainda não houve nenhuma alteração formal no texto.

Editoria de arte/folhapress
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página