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Buraco na camada de ozônio do Ártico de tamanho recorde desaparece

Serviço de monitoramento climático europeu explicou que fenômeno não tem a ver com a pandemia

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São Paulo

Um buraco na camada de ozônio de tamanho recorde no hemisfério Norte desapareceu, segundo informações do Copernicus Atmosphere Monitoring Service, da Comissão Europeia.

Em seu perfil no Twitter, o órgão explicou aos seguidores que o sumiço não tem nada a ver com as quarentenas impostas para conter a pandemia de coronavírus. "Basicamente, o buraco foi causado por um forte vórtex polar e sumiu porque o vórtex também sumiu", disse.

O aparecimento dos buracos está relacionado a temperaturas muito baixas e à formação de nuvens estratosféricas polares. Com o posterior aparecimento do sol, há reações químicas que provocam o buraco.

O buraco havia atingido um tamanho recorde neste ano no Ártico. Fenômeno semelhante e de tamanha magnitude só havia ocorrido na primavera de 2011.

Na Antártida, esses buracos são mais comuns durante a primavera e são causados principalmente por atividades humanas. O buraco na camada de ozônio da Antártida ocorre anualmente pelo menos nos últimos 35 anos. O de 2019 foi um dos menores registrados nesse período.

Buraco do ozônio no Ártico - Copernicus

No Ártico, pela maior proximidade com massa de terra e montanhas, o vórtex polar é menos intenso e as temperaturas não tão baixas. No entanto, as temperaturas no começo de 2020 foram tão baixas que foi possível a formação das nuvens estratosféricas polares, o que resultou em uma grande perda de ozônio na região.

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