Livro recapitula obra do artista visual Patricio Farías

Volume conta com entrevista inédita do artista e fortuna crítica

Obra de Patricio Farías - Egon Kroeff/Divulgação

Conteúdo restrito a assinantes e cadastrados Você atingiu o limite de
por mês.

Tenha acesso ilimitado: Assine ou Já é assinante? Faça login

LIVRO

Essa belíssima edição em capa dura recapitula as etapas da obra do artista visual Patricio Farías. Chileno radicado no Brasil, Farías criou ­--na esteira dos “ready mades” de Marcel Duchamp, cujos procedimentos irônicos amplifica– um universo de esculturas, instalações, maquetes, objetos e montagens fotográficas que exploram o paradoxo, desentranhando espanto da anestesia do cotidiano e exumando fantasmagorias dos arquivos da história latino-americana.

Organizado pelo poeta e crítico espanhol Adolfo Montejo Navas (também radicado no Brasil), o volume traz entrevista inédita do artista e fortuna crítica que explora as relações de sua poética da anticoisa, de sua estética antimonumental, com a pintura de Morandi ou com a poesia (ou “antipoesia”) de seu compatriota Nicanor Parra.

Patricio Farías. Organizador: Adolfo Montejo Navas. Editora: Iluminuras (2018, 368 págs., R$ 120) 

 

 

SÉRIE

Billy Bob Thornton --o matador da primeira temporada de “Fargo”-- encarna advogado beberrão e melancólico que vive num hotel de Santa Monica (Califórnia) após ter abandonado o poderoso escritório de advocacia que fundara.

Comandada por sua ex-mulher (Maria Bello) e por seu sinistro ex-sócio (William Hurt), a gigantesca corporação é o Golias bíblico do título, que será desafiado pelo Davi representado por McBride e sua equipe ­­(uma corretora imobiliária e uma garota de programa).

O caso, envolvendo crimes da indústria bélica, retoma o tema batido da podridão corporativa, mas produz empatia graças à interpretação marcante de Thornton, que ganhou o Globo de Ouro pelo papel.

Goliath. Direção: David E. Kelley e Jonathan Shapiro. Elenco: Billy Bob Thornton, William Hurt, Nina Arianda e Maria Bello. Produtora: Amazon Studios (2016). No Prime Video 

 

DISCO

Em "Debut" --gravado em 1993 e lançado no Brasil após ter circulado internacionalmente--, o consagrado violonista Paulo Martelli aborda sonatas de Diabelli e Paganini, variações em modo barroco sobre tema de Haendel compostas por Albert Harris (mais conhecido por trabalhos no cinema) e a complexa "Sonata Op. 77" do italiano Mario Castelnuovo Tedesco, mestre absoluto do violão moderno.

Debut. Artista: Paulo Martelli. Gravadora: Selo Sesc (2017, R$ 20)