Editora Planeta está em negociação avançada para comprar Aleph

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A editora Planeta está em negociações avançadas para a compra da Aleph, casa especializada em títulos de ficção científica, que foi atingida de forma dura pela crise econômica dos últimos dois anos.

Em 2017, houve vários boatos de que a Aleph estava à venda, sempre negados. A editora chegou a ter conversas iniciais com a Sextante -mas, como outras negociações, não avançou como agora com o grupo espanhol.

A coluna apurou que as demais negociações não foram para a frente por conta do preço pedido pela editora brasileira. Executivos espanhóis da Planeta estão no país para conversas com a casa.

Entre questões trazidas com a crise para a Aleph, estiveram problemas relativos ao Cartão BNDES, que oferece crédito para serviços editoriais. A editora passou a lançar menos livros e comprar menos títulos no mercado internacional.

A Aleph já passou pela chamada "due diligence", a auditoria de contas realizada para ver a saúde de uma empresa quando uma aquisição do tipo é realizada. Procuradas pela coluna, contudo, nem Aleph nem Planeta confirmam a negociação.

Crédito: Divulgação Página de 'Sem Volta', trilogia do cartunista americano Charles Burns, que sai em abril pela Companhia das Letras

Jornalismo A Veneta lança em breve um selo dedicado ao jornalismo. O primeiro livro a sair será "O Novo Monopólio da Mídia", do Ben H. Bagdikian. O selo ainda terá uma reportagem em quadrinhos de Robson Villalba sobre o impeachment de Dilma Rousseff e outro título sobre investigações de casos como Swiss Leaks e Panama Papers.

Portugal Selma Caetano, curadora do prêmio Oceanos, acaba de abrir uma associação sem fins lucrativos com sede em Portugal. Com a medida, fica mais fácil receber patrocínio internacional. A associação, por exemplo, já recebeu o apoio do governo do país para 2018, sem precisar pagar taxas de câmbio e outros impostos.

Batalha A Record publica em agosto "Guerra Cultural", do filósofo Eduardo Wolff, em que o autor conta uma história do conceito e sua importação dos EUA para o Brasil.

Batalha 2 Ele argumenta que, quando autores liberais voltam a ser lidos no país, nos anos 2000, muitos passam a ter contato com o pensamento deles por debates de rede social, vídeos no Youtube e slogans superficiais. A presença da esquerda na universidade, diz, também contribuiu para a ausência de um debate de mais fôlego.

Crônica A Companhia das Letras prevê, para abril, um volume com as melhores colunas de Tati Bernardi publicadas na Folha.

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