Militar que falou em intervenção segue em cargo do qual foi exonerado

Conteúdo restrito a assinantes e cadastrados Você atingiu o limite de
por mês.

Tenha acesso ilimitado: Assine ou Já é assinante? Faça login

O general Antonio Hamilton Mourão, exonerado da Secretaria de Economia e Finanças do Exército depois de falas sobre intervenção militar e de dizer que a gestão Michel Temer se equilibra mediante um "balcão de negócios", ainda não se afastou da função. Em dezembro, o governo decidiu que ele viraria adido na secretaria-geral da instituição. O substituto de Mourão tomará posse quando acabar a transição no posto.

NO COMANDO
A saída de Mourão do atual posto foi oficializada em ato de Temer publicado no "Diário Oficial" no dia 11 de dezembro. A crítica do general ao presidente foi a gota d'água para seu afastamento, pedido pelo comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas. O militar deve ficar na nova função até março, quando passará para a reserva.

NO COMANDO 2
Três meses antes, Mourão havia dito em outra palestra que o Exército deveria "impor uma solução" para a crise política caso o Judiciário não punisse políticos investigados no escândalo da Operação Lava Jato. O episódio também foi analisado pelo governo, mas na época optou por não punir o general.

NO COMANDO 3
Embalado pela popularidade conquistada após as declarações, Mourão não descarta a possibilidade de concorrer a algum cargo eletivo.

Leia a coluna completa aqui.

Relacionadas