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Mônica Bergamo
monica.bergamo@grupofolha.com.br

Advogados de Lula convidam Sepúlveda Pertence para integrar defesa

Ex-ministro do STF vai atuar na defesa do habeas corpus apresentado ao Supremo

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Em julho de 2016, ex-presidente virou réu sob acusação de tentar comprar silêncio de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras. O caso tramita no Distrito Federal. EFE/Folhapress

Em outubro de 2016, petista foi denunciado, junto com o empresário Marcelo Odebrecht, sob suspeita de favorecer a Odebrecht em contratos em Angola financiados pelo BNDES. Em troca, a empreiteira teria pago R$ 30 milhões a um sobrinho da primeira mulher de Lula. Eduardo Anizelli/Folhapress

Em dezembro de 2016, Lula virou réu na Operação Zelotes, no Distrito Federal, sob suspeita de intervir no governo para beneficiar clientes de um escritório de advocacia. Em troca, diz a acusação, o filho de Lula recebeu R$ 2,5 milhões. Jorge Araujo/Folhapress

Em dezembro de 2016, Lula foi denunciado sob suspeita de corrupção passiva em ação sobre um terreno onde seria construída a sede do Instituto Lula. O Ministério Público Federal diz que ele recebeu propina da Odebrecht por intermédio do ex-ministro Antonio Palocci. O caso está sob responsabilidade de Sergio Moro. Adriano Vizoni/Folhapress

Em maio de 2017, Lula foi denunciado por corrupção e lavagem de dinheiro na reforma de um sítio em Atibaia, que ele frequentava. O sítio está em nome de amigos do ex-presidente e foi reformado pela OAS, Odebrecht e José Carlos Bumlai. O caso está sob responsabilidade de Sergio Moro. Eduardo Anizelli/Folhapress

O ex-presidente foi condenado em segunda instância em janeiro de 2018, e a pena foi aumentada para 12 anos e um mês. Em julho de 2017, Lula foi condenado por Sergio Moro a nove anos e seis meses de prisão acusado de receber vantagens indevidas da OAS, como a reserva e reformas em um tríplex em Guarujá (SP). Eduardo Knapp/Folhapress

Em setembro de 2017, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva virou mais uma vez réu na Operação Zelotes. Ele é acusado pelo crime de corrupção passiva por supostamente aceitar promessa para receber recursos ilegais em 2009, quando ainda ocupava a Presidência. Segundo a Procuradoria, Lula aceitou promessa de vantagem indevida de R$ 6 mi para favorecer as montadoras MMC (atual HPE) e Caoa. Jorge Araujo/Folhapress

Os advogados do ex-presidente Lula convidaram o jurista Sepulveda Pertence para integrar a defesa do petista.

Pertence é ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e um dos profissionais mais respeitados pelos ex-colegas, que costumam citar seus votos quando embasam suas decisões.

O convite foi feito há uma semana.

De acordo com interlocutores do jurista, ele sinalizou positivamente à sondagem.

Pertence vai atuar na defesa do habeas corpus apresentado ao STF que pede que Lula não seja preso.

Seu nome, no entanto, ainda não foi oficializado no processo. 

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