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O grupo Odebrecht assinou nesta quinta (24) um acordo para o empréstimo de R$ 1,7 bilhão com os bancos Bradesco e Itaú.
A empresa precisa pagar até a sexta (25) uma dívida de R$ 500 milhões que venceu em abril para não ser oficialmente declarada inadimplente, o que poderia antecipar a cobrança de quase US$ 3 bilhões em títulos da empresa.
A principal garantia do novo empréstimo serão ações da petroquímica Braskem, braço do grupo.
A empreiteira havia negociado R$ 3,2 bilhões, mas Bradesco e Itaú queriam ser os primeiros da fila para receber na eventualidade de um calote.
Mas o Banco do Brasil, para quem a empresa também deve, não abriu mão desse direito, que já havia conseguido em um empréstimo anterior. Por isso, Bradesco e Itaú concederam um empréstimo menor.
A Odebrecht também negociou o recebimento de uma segunda parcela de mais R$ 900 milhões.
O grupo precisa pagar R$ 4 bilhões em dívidas nos próximos 12 meses: R$ 1,5 bilhão de financiamentos relacionados a obras no Peru, R$ 1,5 bilhão de débitos da OTP, o braço de concessões do grupo, e o restante na construtora – os R$ 500 milhões já vencidos e juros que precisam ser pagos até o fim do ano.