Siga a folha

Descrição de chapéu Folhajus

Ministério Público denuncia mãe por iniciar a filha no candomblé

Promotor cita prática de escarificação como crime de lesão corporal; advogados apontam intolerância religiosa

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

O Ministério Público de São Paulo denunciou uma mulher que introduziu sua filha de dez anos no candomblé pelo crime de lesão corporal com violência doméstica agravada.

CRENÇA

O caso foi apresentado à comarca de Campinas do Tribunal de Justiça de São Paulo. O promotor Gustavo Simioni Bernardo afirma que a criança foi levada a um ritual religioso no qual “sofreu cortes provocados por gilete ou navalha, causando-lhe lesões corporais de natureza leve”.

Praticantes de candomblé recém-iniciados, no Rio de Janeiro - Lianne Milton - 2015/The Washington Post

CORRIQUEIRO

Ele se refere à prática de escarificação, tradicional incisão feita na superfície da pele durante o rito de iniciação à religião de matriz africana. No caso da criança apontada como vítima pelo promotor, as marcas foram feitas em um de seus braços.

DOIS PESOS

“O sistema jurídico brasileiro assegura a judeus e muçulmanos o direito de extirparem o prepúcio de bebês, reservando aos candomblecistas o encarceramento pela prática da escarificação religiosa”, afirmam os advogados de defesa Silvia Souza e Hédio Silva Jr., que associam o episódio a intolerância religiosa.

NOVIDADE

“O Tribunal de Justiça de São Paulo não registrou um único caso de incriminação de judeus ou muçulmanos pais de bebês, crianças ou adolescentes circuncidados. Tampouco inexiste responsabilização de pais de bebês por colocação de brincos”, seguem.

SOM

Retrato da cantora Illy - Roncca/Divulgação

A cantora Illy anunciará na próxima quinta (15) seu terceiro álbum de estúdio, que traz como faixa-título uma canção inédita de Adriana Calcanhotto, “O que Me Cabe”. A cantora baiana irá disponibilizar um single por mês até janeiro de 2022, quando o disco completo será lançado. O projeto tem direção artística de Illy e conta com dez produtores musicais.

com BRUNO B. SORAGGI, BIANKA VIEIRA e VICTORIA AZEVEDO

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas