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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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PF sugere falta de ímpeto da PGR em investigação que mira aliados de Bolsonaro

Investigadores trocaram farpas no inquérito dos atos antidemocráticos

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O inquérito dos atos antidemocráticos virou palco de atrito entre a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República. O último desentendimento, exposto nos papéis, girou em torno do pedido, revelado pelo Painel, da autoridade policial de busca e apreensão na casa de Fabio Wajngarten, ainda secretário do governo Bolsonaro, e na Secretaria de Comunicação. A PGR se manifestou contra a medida, e a PF sugeriu falta de coerência do órgão e ausência no ímpeto demonstrado no início da apuração.

O argumento da PF se refere ao fato de a PGR ter solicitado dias antes buscas contra deputados, ativistas, jornalistas e apoiadores do presidente, mas ter sido contra as ações na Secom e em cima de Wajngarten.

A leitura na polícia é a de que a procuradoria diminuiu o ritmo pela proximidade dos alvos com o Palácio do Planalto.

Agora, a disputa nos bastidores é sobre o relatório entregue pela PF em dezembro com o resumo das diligências. A PGR entende que a delegada não encontrou provas dos crimes investigados. A polícia entende que não avançou sobre uma parte, até por falta de apoio da procuradoria, e que há outros elementos que necessitam de investigação.

Como mostrou a Folha, a procuradoria busca saídas para a investigação dos atos antidemocráticos.

O primeiro atrito no inquérito aconteceu em junho do ano passado, logo após ser aberto. Na ocasião, a PF foi contra pedidos de busca solicitados pela PGR contra bolsonaristas.

À época, a delegada do caso alegou “risco desnecessário” à estabilidade das instituições ao pedir ao Supremo a postergação ou até o cancelamento da ação.

Augusto Aras durante sabatina na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) - Pedro França/Agência Senado

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