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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Grupo de governadores deve pedir afastamento de subprocuradora de apuração sobre mau uso de verbas na pandemia

Lindora Araújo entrou na mira dos governadores após encaminhar oficio em que sugere desvio do dinheiro a ser utilizado na saúde

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Um grupo de governadores deve pedir ao Conselho Nacional do Ministério Público o afastamento da subprocuradora Lindora Araújo do Giac (Gabinete Integrado de Acompanhamento da Epidemia de Covid-19) e da investigação sobre possíveis desvios de verbas federais destinadas aos estados para combater a pandemia.

Como mostrou o Painel, a subprocuradora encaminhou um ofício com perguntas sobre gastos com a pandemia em que acusa os governadores de mau uso do dinheiro público. No documento, Lindora Araújo aborda suspeitas de desvios levantadas pelo presidente Jair Bolsonaro.

Os questionamentos foram encaminhados após a criação da CPI da Covid, que mira possíveis omissões do governo federal na pandemia.

Na minuta do pedido ao qual o Painel teve acesso, os governadores apontam para o fato de o ofício ter sido encaminhado 48 horas após o Supremo Tribunal Federal ordenar a criação da CPI e sugerem a possibilidade de a subprocuradora utilizar a solicitação de informação para angariar dados de interesse do governo a serem utilizados na comissão.

Segundo eles, as perguntas enviadas se alinham com o discurso de parlamentares que querem ampliar o escopo da CPI e incluir os chefes dos executivos estaduais como alvos da apuração.

Os governadores também afirmam que as perguntas da subprocuradora fazem juízo de valor sem apontar elementos e provas sobre as supostas irregularidades.

Uma das perguntas enviadas por Lindora, a de número 4, afirma que a desativação das unidades de saúde teria causado “prejuízo ao erário, não só em relação às vidas com a falta atual de leitos como decorrente da verba mal utilizada.”

A subprocuradora Lindora Araújo, responsável pela Operação Lava Jato na PGR - Gil Ferreira/Agência CNJ

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