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A estação AACD-Servidor, da linha 5-lilás do metrô de São Paulo, na Vila Clementino (zona sul), foi inaugurada nesta sexta-feira (31) com falhas de acabamento e de operação.
Apresentada como modelo de acessibilidade, por estar próxima da AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), a estação ainda tinha em sua estreia um dos elevadores na plataforma 1 sem funcionar —ao todo, são nove elevadores.
Na primeira fase, a estação funcionará diariamente das 9h às 16h, com cobrança de tarifa. Nesta sexta-feira, no entanto, um aviso sonoro confundia os passageiros, anunciando que a estação funciona das 4h à meia-noite.
Outro problema é que o piso tátil das plataformas, usado por deficientes visuais para se locomover, estava com trechos quebrados. Também havia fios à mostra em várias partes da estação. As infiltrações deixam as paredes novas com aspecto envelhecido, e havia água parada no trecho que leva a uma das saídas.
São esperadas 22 mil pessoas por dia na nova estação, que fica a 1,1 km do parque Ibirapuera, numa caminhada de 14 minutos.
O Metrô, ligado à gestão Márcio França (PSB), diz que “a operação reduzida é essencial para a identificação de eventuais ajustes nos itens de conforto e conveniência e que os apontamentos da reportagem em nada comprometem a segurança ou a funcionalidade do novo trecho de 1,3 km”.
Como mostrou a Folha nesta sexta, a estação também ficou sem alguns serviços básicos de acessibilidade nem inovações ou opções adicionais às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzidas.
A linha 5-lilás parte da estação Capão Redondo e agora chega até a AACD/Servidor. O projeto é de que até setembro ela cruze as linhas 1-azul e 2-verde, nas estações Santa Cruz e Chácara Klabin.
Toda a linha 5-lilás deveria estar pronta em 2014, segundo promessas do ex-governador e candidato à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB).