Siga a folha

Descrição de chapéu Coronavírus

'Enviem seus filhos para escola com segurança', aconselha secretário da educação de SP aos pais

Rossieli Soares diz que famílias devem considerar questões emocionais e socialização na decisão de retorno

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

O secretário estadual de educação, Rossieli Soares, disse nesta segunda (5) que o retorno dos alunos às escolas é seguro e pediu que as famílias levem em conta os aspectos socioemocionais para decidir se os filhos devem retornar às unidades.

"Ter condição ou não de acesso à tecnologia [para acompanhar as aulas remotas] não deve ser o único fato para dizer se o seu filho volta ou não à escola. Temos muitos fatores a serem considerados, temos jovens com nível elevado de depressão, sem espaço de socialização", disse Soares.

"Se for possível, enviem seus filhos à escola com segurança, seja a escola pública ou privada", continuou o secretário.

Nesta quarta (7), as escolas da rede estadual de São Paulo poderão retornar com aulas regulares presenciais para o ensino médio e EJA (educação de jovens e adultos). Desde 8 de setembro, as unidades já estão liberadas para ofertar atividades extracurriculares.

Apesar da autorização do governo João Doria (PSDB), a reabertura depende ainda da liberação dos prefeitos. A adesão neste primeiro mês foi baixa. Das 5.500 escolas da rede estadual paulista, 400 reabriram (7,2% do total).

"Temos 400 escolas com atividades e esse número crescerá. Mas não nos importamos se tiver uma ou cem escolas reabertas, eu estou satisfeito porque é uma oportunidade para os alunos que mais precisam. Estamos falando de uma volta participativa", disse o secretário.

A partir desta quarta, as escolas públicas e privadas poderão reabrir na capital. O prefeito Bruno Covas (PSDB) foi um dos primeiros a anunciar que não seguiria o cronograma estabelecido por Doria.

No município de São Paulo, as atividades a partir desta quarta só podem ser extracurriculares, ou seja, não pode ser ministrado nenhum conteúdo formal. A liberação de Doria para essa mesma data prevê que as escolas já podem voltar a ter aulas regulares para ensino médio e EJA.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas