Problema em sistema do Ministério da Saúde deve afetar monitor da pandemia da Folha
Estados e cidades não têm apresentado dados sobre a Covid-19 após ataques cibernéticos
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Os problemas no sistema do Ministério da Saúde que ocorrem desde a semana passada devem gerar uma leitura equivocada no monitor de aceleração da Covid-19 no Brasil desenvolvido pela Folha.
A instabilidade no sistema do ministério teve origem em ataques cibernéticos que afetaram também o sistema do STJ (Superior Tribunal de Justiça). O ataque se chama "ransomware", no qual o sistema corporativo é invadido, os dados são criptografados (na maioria dos casos os dados continuam lá, mas são "embaralhados", e a chave para desembaralhar está com quem fez o ataque) e há um pedido de resgate para restaurar as informações "sequestradas".
Com a situação, dados dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais não têm sido atualizados nos últimos dias.
Além disso, os dados do Amapá também sofreram com falta de atualização recentemente por causa do apagão pelo qual passa o estado desde o dia 3 de novembro.
A falta de dados afeta o modelo estatístico desenvolvido pelos pesquisadores da USP Renato Vicente e Rodrigo Veiga, que se baseia na evolução dos casos em cada local (cidade, estado, país) e tem como parâmetro um período de 30 dias, com mais peso para o período mais recente.
Sem o número real de casos, o monitor não consegue informar adequadamente o estágio da pandemia no local (acelerado, desacelerado, estável ou reduzido).
O modelo utiliza dados do Brasil.io, para os dados municipais, e do consórcio de veículos de imprensa, para informações sobre os estados. Ambas as fontes foram afetadas.
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