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Saúde troca chefe de setor que atua em emergências como dengue e chuvas no RS

Márcio Garcia, diretor do Departamento de Emergências em Saúde afirma que saída se deu por razões pessoais

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Brasília

Diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde, Márcio Garcia deixará em setembro o cargo que lida com situações como a crise de dengue e o impacto das chuvas no Rio Grande do Sul.

Garcia informou a colegas que irá sair do governo por "razões pessoais". Em mensagens obtidas pela Folha, ele também disse que combinou a mudança com a ministra Nísia Trindade e a secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel.

O Ministério da Saúde disse, em nota, que o cargo de diretor será ocupado por Edenilo Baltazar Barreira, atual coordenador-geral de Vigilância das Emergências em Saúde Pública. Ele atua como chefe substituto do departamento desde janeiro de 2023.

Márcio Garcia, diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde, deixará o cargo em setembro - Agência Brasil

O ministério foi alvo de críticas em 2024 justamente pela resposta à maior crise de dengue do Brasil, entre outras emergências.

Em mensagem enviada a colegas, Garcia disse que o período à frente do departamento foi "marcado por muito esforço e dedicação, durante o qual realizamos inúmeras entregas importantes".

"Saio com a certeza de que dei o meu melhor e contribuí significativamente para os avanços do departamento. Conseguimos progredir nos eixos da preparação, vigilância e resposta às emergências em saúde pública", escreveu.

Garcia é médico veterinário e epidemiologista. Futuro diretor, Edenilo tem graduação em geografia e direito, e fez doutorado em saúde coletiva.

O departamento coordena os centros de operações de emergência que são montados em crises como da dengue, conhecidos como COE.

O setor também é responsável por preparar a resposta a crises, além de elaborar diretrizes para gestão dessas emergências. Ainda deve "apoiar o uso de inteligência epidemiológica para detecção precoce de potenciais emergências em saúde pública", entre outras ações.

Neste ano, o Departamento também coordenou o COE instalado para acompanhar as chuvas e inundações no Rio Grande do Sul.

Ainda faz a gestão operacional do centro ligado à Mpox e atua no COE que acompanha a crise da população Yanomami. Os dois centros seguem ativos.

A ministra Nísia Trindade apresentou nesta quinta-feira (29) o plano de combate à dengue para 2025. O documento prevê a ampliação dos métodos de controle do mosquito transmissor da doença e a criação de polos de hidratação para a população. Também inclui a extensão do horário de funcionamento das UBSs (Unidades Básicas de Saúde).

No eixo de controle dos mosquitos transmissores, o plano prevê a ampliação do uso da bactéria Wolbachia. Essa estratégia consiste em liberar mosquitos aedes aegypti infectados com a Wolbachia, o que impede o desenvolvimento do vírus da dengue no vetor.

Em nota, o ministério disse agradecer a Márcio Garcia "pelos anos de dedicação e pelo excelente trabalho à frente de questões importantes no âmbito do SUS". "A continuidade desse trabalho está assegurada no Departamento de Emergências, tanto pelo novo diretor quanto pela equipe técnica."

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