Pôsteres de Tóquio-2020 têm mangás, fotos, colagens e pinturas

Tradição de cartazes remete à primeira edição moderna dos Jogos, em Atenas-1896

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São Paulo

Os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Tóquio de 2020 contam com 20 pôsteres oficiais. As obras foram encomendadas pelo comitê organizador para promover e divulgar o evento e anunciadas nesta terça (7).

A tradição de cartazes oficiais começou em 1896, em Atenas, e se manteve desde então. Para a edição deste ano, foram chamados designers gráficos, pintores e fotógrafos, que assinam as obras.

Elas trazem elementos da cultura japonesa, como pinturas antigas e mangás. A coleção inclui fotografias, colagens, pinturas e releituras de estádios ou do logo oficial dos Jogos de Tóquio.

O artista de mangá Hirohiko Araki retratou o que ele diz ser os deuses do esportes descendo ao Japão em um céu com nuvens em forma de ondas. A obra "O Céu Acima da Grande Onda na Costa de Kanagawa" usa a tradicional onda japonesa como base. Reprodução/Hirohiko Araki

A obra "Extrema Revelações", da diretora de arte Theseus Chan, foi concebida a partir da cultura rebelde do skate, com cores metálicas, brilhantes e números e figuras gráficas praticamente escondidas. Reprodução/Theseus Chan

"Ludus", fotografia de Viviane Sassen, que pretende retratar o prazer de jogar e a diversidade cultural das várias nacionalidades dos jogos. Reprodução/Viviane Sassen

A fotógrafa e diretora de cinema Mika Ninagawa usou a imagem de Ranshi Chokai, do basquete, para transmitir a "simples mensagem" de que "para-atletas são legais". O nome da obra é "Mais Alto que o Arco-Íris" . Reprodução/Mika Ninagawa

O artista Philippe Weisbecker precisou de duas chances para criar o "Estádio Olímpico". Se ele não gostou de sua primeira obra, a segunda, em papel de arroz, foi feita à mão livre e traduz sua visão do principal palco dos Jogos. Reprodução/Philippe Weisbecker

"Agora é sua vez!" é inspirado nos mangás esportivos semanais, gênero que o autor diz ser quase exclusivo do Japão e que teve um papel importante na popularização do mangá em geral no país. Reprodução/Naoki Urasawa

A obra "Arqueiro no Cavalo" é assinada pelo pintor Akira Yamaguchi. Reprodução/Akira Yamaguchi

"Como animais, cada humano vê o mundo de maneira totalmente diferente", diz Tomoko Konoike, autora de "Coisas Selvagens". Ela espera que os Jogos sirvam para criar um novo ecossistema de diversidade. Reprodução/Tomoko Konoike

Inspirado no logo oficial de Tóquio-2020, Asao Tokolo fez um tributo aos designers japoneses de 1964, que usavam compassos e regras para suas criações. Reprodução/Asao Tokolo

Tokolo usou a mesma ideia em seu cartaz para a Paralimpíada. Reprodução/Asao Tokolo

"Os Jogos são um memorável farol de esperança que pertence a todos, jovens e velhos", diz o fotógrafo autor de "Criança de Tóquio". Reprodução/Takashi Homma

O uso de cores brilhantes e positivas, com os jogadores dando tudo de si, tenta capturar a energia inspiradora e encorajadora que acompanha o para esporte. É o que acredita o criador de "Ataque nº7". Reprodução/Tomoyuki Shinki

Chris Ofili é quem assina a obra "O Jogo que Pessoas Jogam", feita para a Olimpíada de Tóquio. Reprodução/Chris Ofili

O pintor Shinro Ohtake usou suas memórias dos Jogos de Tóquio de 1964, quando estava na escola, para criar a colagem "Finalizador Espacial", a cena de uma Olimpíada fora do planeta terra. Reprodução/Shinro Ohtake

O entrelaçar de incontáveis linhas mantém a esperança do designer gráfico Daijiro Ohara de que obras de arte podem tocar corações humanos. Em "Fluxo de Linha" ele representa a conexão de um megaevento mundial com cada indivíduo que o assiste. Reprodução/Daijiro Ohara

"A caligrafia com este raio de luz deslumbrante representa a energia dos atletas", diz Shoko Kanazawa, calígrafo autor de "VOE ALTO!". Reprodução/Shoko Kanazawa

"Aberto" é o caractere chinês usado pelo calígrafo Koji Kakinuma como centro da obra, de mesmo nome. Ele entende que este é o espírito que move os atletas diariamente e que pode abrir nossas próprias mentes e possibilidades para trazer a paz às futuras gerações. Reprodução/Koji Kakinuma

O designer gráfico Taku Satoh usa os cinco anéis olímpicos para evocar um futuro em que cada atleta, de todo o mundo, usa seu talento único para construir a harmonia, que é a Olimpíada, na obra "Nuvem Olímpica". Reprodução/Taku Satoh

A obra "Paralympian" tem como seu principal motivo um indivíduo que vai em frente, com movimentos de braço, corpo e pés, representando a determinação dos atletas paralímpicos que caminham para o futuro. /GOO CHOKI PAR

"Além das Curvas (Cinco Mil Anéis)" é o nome da obra da artista Chihiro Mori. Reprodução/Chihiro Mori

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