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Antes da final deste domingo (20), Tadej Pogacar, 21, se definia simplesmente como um “jovem esloveno que tem dois irmãos e uma irmã”. Ele nunca imaginou que poderia vencer a Volta da França. Agora, tem uma grande carreira pela frente.
Na penúltima etapa do torneio, no sábado (19), ele tinha 57 segundos de desvantagem, mas fez um contra-relógio impressionante e derrotou o compatriota Primoz Roglic por 1min56. Conquistou a camisa amarela de campeão e fez história no ciclismo. Ele terminou o contra-relógio de 36,3 km em 55min55, ou seja, com uma média de 39,5 km/h.
Roglic, que tinha sido muito sólido ao longo de toda a corrida e era dado como vencedor, não teve um bom desempenho na penúltima etapa e ficou em segundo lugar no resultado final. "Deve ser muito difícil para Roglic. Eu não sei o que aconteceu com ele", disse Pogocar em entrevista coletiva no sábado.
Supremacia eslovena
Se a edição de 1989 ficou para a história porque Greg Lemond arrancou a vitória de Laurent Fignon por apenas 8 segundos (que continua sendo a menor margem da história) numa última etapa em Paris, o contra-relógio deste sábado também entrará para os anais do ciclismo.
"Estou sonhando, não sei o que dizer", disse Pogacar, que disputou a Volta da França pela primeira vez e fará 22 anos nesta segunda (21). Ele foi o primeiro esloveno a ganhar a Volta da França e é o segundo vencedor mais novo da história, depois de Henri Cornet, que tinha 19 anos quando venceu a segunda edição da prova, em 1904.
A tradicional cerimônia de chegada dos ciclistas da 107ª Volta da França na Champs Elysées, em Paris, aconteceu com público reduzido. Devido à pandemia de Covid-19, apenas 5.000 pessoas foram autorizadas a participar do evento.
Isso diminuiu a animação da festa, mas não o orgulho da Eslovênia, que teve o pódio dominado por seus dois ciclistas, sob os aplausos do presidente esloveno Borut Pahor, que assistiu à cerimônia.
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