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Palmeiras e Flamengo empatam no Allianz após vaivém de decisões

Dúvida sobre realização do jogo só foi sanada com derrubada de liminares, por volta de 15h30

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São Paulo

Depois de atraso de 20 minutos no início do jogo, polêmica e derrubada de liminares, Palmeiras e Flamengo empataram em 1 a 1 neste domingo (27), no Allianz Parque, pelo Campeonato Brasileiro.

Os gols foram marcados no segundo tempo. Patrick de Paula abriu o placar para os donos da casa aos 9 minutos, e Pedro empatou logo na sequência para os cariocas.

A decisão do ministro Vieira de Mello Filho, do TST (Tribunal Superior do Trabalho), derrubou as duas liminares que impediam a realização do jogo a cerca de meia hora do seu início, marcado para as 16h e que começou com atraso de aproximadamente 20 minutos.

Gerson, do Flamengo, tenta cabecear a bola em disputa com Vina, do Palmeiras - Nelson Almeida/AFP

Se em campo o jogo não foi dos melhores na parte técnica –mesmo com o time todo desfigurado, a equipe carioca deu muito trabalho ao rival e poderia ter vencido– fora dele, o confronto entre os dois times vinha sendo fortemente disputado nos bastidores durante os últimos dias.

Após jogo no Equador pela Libertadores, na terça (22), o Flamengo se deparou com 41 pessoas do clube infectadas pela Covid, sendo 19 jogadores. Com isso, tentou adiar o confronto contra o Palmeiras, mas teve seus pedidos feitos à CBF e ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) negados.

Porém, no sábado (26), o TRT-RJ (Tribinal Regional do Trabalho do Rio) havia concedido duas liminares para impedir a realização do jogo.

O Sindeclubes, entidade que reúne funcionários dos clubes do Rio, entrou com pedido na última sexta (25) de suspensão da partida sob alegação que ela colocava em risco a saúde dos funcionários.

Já o Saferj (Sindicato dos Atletas de Futebol do Rio de Janeiro) entrou com outro pedido. A decisão do juiz Filipe Olmo (o mesmo que aceitou o anterior) proibia os jogadores do Flamengo de treinar ou jogar por 15 dias, sob multa de R$ 10 milhões por partida e R$ 1 milhão pelo descumprimento da medida.

Na quarta-feira (30), o time carioca tem um confronto importante na Libertadores, contra o Independiente del Valle (EQU).

O Saferj entrou com a solicitação de liminar após contato de jogadores do Flamengo, mas não havia a intenção de proibir jogos e treinos por 15 dias. Essa restrição surpreendeu e irritou os dirigentes da equipe carioca.

"Nosso pedido não se referia a isso. O juiz entendeu que se tem perigo hoje, tem também pelos próximos 15 dias", disse o presidente do sindicato, Alfredo Sampaio.

O ministro Vieira de Mello Filho considerou que o juiz do TRT "excedeu os limites da competência territorial" e não poderia determinar a suspensão de uma partida que aconteceria em São Paulo. Ele não entrou no mérito das alegações feitas por Sindeclubs e Saferj.

Diante da indecisão, todo o ritual pré-jogo das equipes foi mantido. A delegação do Flamengo viajou a São Paulo e se hospedou em um hotel. Ameaçou ir ao Allianz Parque mais cedo neste domingo, desistiu, e por volta das 15h15, apenas a 45 minutos do que seria o início do confronto, entrou no ônibus para voltar ao estádio.

O Palmeiras já estava lá. Os jogadores fizeram aquecimento leve no vestiário, a escalação foi divulgada e o preparador físico Antônio Mello subiu ao gramado, assim como os goleiros. Às 15h55, o trio de arbitragem e os donos da casa entraram em campo. Faltava apenas o Flamengo, que entrou atrasado em campo, por volta de 16h20.

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