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Descrição de chapéu Campeonato Brasileiro 2020

Um mês após final, Corinthians e Palmeiras ainda tentam se achar

Nunes e Luxemburgo encaram críticas e buscam soluções em duelo pelo Brasileiro

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São Paulo

Até o estádio do Corinthians já mudou de nome, mas o futebol do time e o de seu arquirrival Palmeiras são bem parecidos com o que foi apresentado na final do Campeonato Paulista, há um mês. Passados pouco mais de 30 dias de uma decisão criticada pelo baixo nível técnico, Tiago Nunes e Vanderlei Luxemburgo continuam buscando soluções em suas respectivas equipes.

Elas voltarão a se encontrar nesta quinta-feira, às 19h15, no campo agora chamado de Neo Química Arena, em Itaquera, pelo Campeonato Brasileiro. O embate, com transmissão do Premiere, é mais uma chance para os treinadores ganharem fôlego em seus contestados trabalhos com uma apresentação convincente diante do principal adversário.

Tiago Nunes vive momento delicado - Adriano Vizoni - 8.ago.20/Folhapress

Ambos estão pressionados. Mesmo Luxemburgo, com o moral de ter dado ao Palmeiras o título estadual sobre o tradicional rival, tem sido cobrado pelo desempenho alviverde. Seu time vem de vitória e o aproveitamento no Nacional não é ruim –13 pontos em 7 jogos–, porém ele já teve de encarar protestos mesmo após triunfos.

“Achei que existiu um exagero muito grande nas críticas. As críticas de que não estávamos jogando bem procedem, tudo bem, sem problema nenhum. A gente entende que precisava melhorar. Mas muitas das outras críticas são perseguição, a gente sabe como funciona”, disse o técnico de 68 anos, apontando a política do clube como razão para os questionamentos.

Ele vem encontrando dificuldades sobretudo na criação, revezando meias sem encontrar um que resolva a questão e perdendo a paciência com os frequentes erros de passe. A constante no setor tem sido a boa participação do volante Patrick de Paula, que completou 21 anos nesta semana.

No ataque, a solução pode estar em outro jovem. Gabriel Veron, 18, entrou muito bem na vitória por 2 a 1 sobre o Bragantino, no último final de semana, e pode ganhar espaço, mas Luxemburgo faz questão de pedir calma com o garoto, que deverá começar o clássico no banco.

Tivesse essa opção no Corinthians, Tiago Nunes certamente não hesitaria em escalar um menino. O treinador já testou diversos jogadores na frente, entre experientes e inexperientes, procurando um parceiro confiável para o centroavante Jô, e está longe de achar a resposta ideal.

Gustavo Silva, conhecido como Mosquito, e Léo Natel são as atuais opções de velocidade. Nos outros setores, o gaúcho também encontra problemas e vai mexendo peças sem obter bons encaixes e bons resultados.

O time escalado no último sábado –no suado empate por 2 a 2 com o Botafogo, em Itaquera, com um gol de Jô nos acréscimos– tinha cinco nomes diferentes em relação ao que pegou o Palmeiras na final do Paulista. Agora, é o recém-chegado Otero que dá alguma esperança de melhora, ao menos com sua precisão nas bolas paradas.

O Corinthians tem apenas 9 pontos em 7 partidas no Brasileiro e iniciou a rodada em 11º lugar, com uma partida a menos do que parte dos concorrentes. Sem tornar o ataque produtivo, missão assumida em sua chegada, e sem a consistência defensiva do time nos últimos anos, Nunes vê novamente seu emprego em risco.

“Já ouvi que meu cargo estava em jogo em janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto... Agora, estamos em setembro, e continuo ouvindo isso. Uma hora alguém vai acertar”, disse o técnico de 40 anos.

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