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São Paulo vence Lanús, mas leva gol nos acréscimos e é eliminado na Sul-Americana

Equipe vacila aos 48 do segundo tempo e se despede do torneio com vitória por 4 a 3

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São Paulo

Três dias depois de mostrar força e golear o Flamengo no Maracanã, o São Paulo exibiu a irregularidade que vem marcando sua temporada. Mesmo batendo o Lanús por 4 a 3, no Morumbi, acabou sendo eliminado da Copa Sul-Americana.

Criativo no ataque e frágil na defesa, o time de Fernando Diniz mostrou exatamente essas qualidades na noite de quarta-feira (4), em mais um jogo de muitos gols. Como havia perdido por 3 a 2 a primeira partida, na Argentina, caiu por ter sofrido mais gols em casa e colecionou mais uma queda em 2020.

Eliminado nas quartas de final do Campeonato Paulista por um remendado Mirassol e derrubado da Copa Libertadores ainda na fase de grupos, o São Paulo agora se concentra no Campeonato Brasileiro, competição na qual ostenta o melhor aproveitamento de pontos, e na Copa do Brasil.

Os torcedores, no entanto, amargam mais uma derrota em mata-mata –a 27ª em uma década na qual a equipe só conquistou um título, o da Sul-Americana de 2012. E o clube, mais uma vez, sofre diante de um argentino, como havia ocorrido na própria Sul-Americana em 2017 e em 2018 e na Libertadores em 2019 e em 2020.

De la Vega comemora o primeiro gol do Lanús no Morumbi; em duas partidas no mata-mata, a equipe argentina balançou a rede seis vezes - Andre Penner/Reuters

O começo do jogo até foi parecido com o que se observou na goleada sobre o Flamengo, no que se refere aos problemas da zaga. A marcação se mostrou frágil em algumas oportunidades, e o São Paulo teve a rede balançada aos 17 minutos do primeiro tempo.

Tchê Tchê tentou recuo de cabeça e não foi preciso. O habilidoso De la Vega ficou com a bola e arriscou um chute de muito longe. Enganado pelo efeito que tomou a finalização, Volpi não conseguiu evitar o gol argentino.

Àquela altura, o Lanús já mostrava sua disposição de trabalhar a bola sem medo. É verdade que a posse era dominada pelos donos da casa, mas os argentinos se mostraram mais à vontade com ela nos minutos iniciais.

O São Paulo foi se soltando aos poucos, sobretudo pelo lado esquerdo, com Reinaldo. A equipe ainda não havia criado nenhuma oportunidade clara quando chegou ao empate, aos 27 minutos, em escanteio batido por Reinaldo. Daniel Alves aproveitou de cabeça e empatou.

O lance animou a equipe tricolor, que, no entanto, continuou errando na marcação. Luciano esteve perto da virada no ataque, mas errou. Na defesa, Volpi teve de salvar cabeceio de Burdisso.

O goleiro, porém, nada pôde fazer aos 44, após várias tentativas frustradas de afastar o perigo após uma cobrança de lateral. Di Placido levantou a bola da direita, e Aguirre apareceu sozinho no segundo pau para balançar a rede de pé direito.

Precisando de dois gols para ao menos tentar a sorte na disputa por pênaltis, Fernando Diniz tirou o zagueiro Diego Costa e colocou o atacante Pablo no intervalo. O São Paulo voltou para a etapa final pressionando e logo perdeu duas chances, com Luciano e Brenner, na pequena área.

A blitz teve sequência em uma cobrança na trave de Gabriel Sara e deu resultado aos 17 minutos: Pablo recebeu ótimo passe de Daniel Alves e bateu rasteiro para empatar. Pouco depois, Brenner esteve muito perto do terceiro gol.

Naquele momento, o São Paulo tinha o mérito de pressionar e não sofrer contragolpes, mesmo com a zaga exposta. Aos 36, Diniz levou a estratégia ao extremo, trocando o único defensor que estava em campo, Bruno Alves, pelo meia Vitor Bueno.

A pressão finalmente funcionou. Aos 42, Thaller tentou cortar cruzamento e marcou contra. Aos 45, Gabriel Sara fez de cabeça o que parecia ter sido o gol da classificação.

O castigo, no entanto, chegou aos 48, mesmo após as entradas dos zagueiros Arboleda e Léo. A zaga deu bobeira e permitiu o gol de Orsini, que definiu o confronto.

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