Com top trans Valentina Sampaio, Handred conduz modernismo na SPFW
Modelo entra com um conjunto de calça e blusa, simples e sem gênero
Conteúdo restrito a assinantes e cadastrados
Você atingiu o limite de
5 reportagens
5 reportagens
por mês.
Tenha acesso ilimitado: Assine ou Já é assinante? Faça login
Foi com um desfile político sem ser político que a Handred fechou o quinto dia de desfiles da São Paulo Fashion Week. Não há referências óbvias à polarização ideológica na coleção, inspirada em Ouro Preto, que o estilista André Namitala apresentou nesta quinta (25).
Há, porém, uma trilha composta por canções Chico Buarque em seu exílio durante o regime militar brasileiro, como "Construção", e linhas que remetem ao colonialismo que o país ainda parece não ter se desgarrado.
O barroco das igrejas no interior mineiro foram unidas aos traços do arquiteto Oscar Niemeyer, que construiu um hotel na cidade e causou polêmica pelo contraste de formas e pensamento.
Foi sobre divergências e liberdade de pensamento que tratou a coleção de linhos, algodão e seda confeccionados em formas amplas, algumas eclesiásticas.
A top Valentina Sampaio, transexual alçada à fama internacional após a abertura da diversidade de corpos na passarela no hemisfério norte, entrou com um conjunto de calça e blusa, simples e sem gênero. Parece um recado contundente à caretice brasileira.