CVM condena ex-executivos do banco Panamericano por irregularidades
Para autarquia, houve falha na elaboração e divulgação de informações da companhia
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A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) condenou por unanimidade, na noite de terça-feira (27), 16 ex-executivos do Banco Panamericano por irregularidades na administração da empresa, em especial no que diz respeito à elaboração, análise e divulgação de informações financeiras da companhia, que teriam sofrido manipulação contábil.
A maior multa foi aplicada à Silvio Santos Participações, como controladora do banco, a pagar multa de R$ 38,1 milhões por orientar os administradores e pessoas ligadas ao Grupo Silvio Santos a receberem remuneração variável contrária à lei e em prejuízo do Banco.
A CVM também entendeu que a empresa usou recursos do banco para cumprir obrigações próprias.
Já o Panamericano terá que pagar R$ 500 mil por elaborar prospecto definitivo de oferta pública inicial de ações com informações relevantes não condizentes com a realidade econômico-financeira da companhia.
Também foram condenados outros 16 executivos do banco. A CVM decidiu ainda absolver um executivo da acusação de ter recebido de terceiros, em razão do cargo, vantagens pessoais pecuniárias sem autorização estatutária ou da assembleia geral.
A CVM decidiu ainda absolver um executivo da acusação de ter recebido de terceiros, em razão do cargo, vantagens pessoais pecuniárias sem autorização estatutária ou da assembleia geral.