Empresário citado em lista da Zelotes não foi investigado nem denunciado

Mário Augusto Frering, ex-controlador do Grupo Caemi, constou de lista de possíveis alvos da operação

Sede da Polícia Federal na Lapa, São Paulo - Folhapress

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Brasília

Investigadores da Operação Zelotes ouvidos pela Folha informaram nesta quarta (4) que o empresário Mário Augusto Frering, ex-controlador do Grupo Caemi, não chegou a ser denunciado e, tampouco, investigado por irregularidades em processos no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), espécie de tribunal que avalia contestações de contribuintes a débitos aplicados pela Receita.

O empresário constou de uma lista de possíveis alvos da operação, divulgada pela Zelotes em março de 2015, época em que foi deflagrada a primeira fase da operação. 

Na ocasião, segundo os investigadores, havia indícios de que ao menos 74 processos no Carf poderiam ter sido manipulados por advogados e conselheiros do órgão. 

A Folha publicou reportagem no dia 31 de março daquele ano em que mencionou o nome de Frering.

Na relação apresentada, constava um processo atribuído a Frering, no valor de R$ 13,55 milhões, como alvo das apurações. A principal motivação para essa suspeita, na ocasião, era o fato de que o caso teria sido analisado, no Carf, por investigados na operação. 

Documentos apresentados pelos advogados de Frering, levantados junto à Justiça Federal e ao Ministério Público, também informam que o empresário não foi nem investigado nem denunciado na Operação Zelotes.

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