Fundadores do Tinder acusam controladora de mentir valores e acobertar abuso sexual
Funcionários buscam indenizações de pelo menos US$ 2 bilhões
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Um grupo de fundadores, executivos e funcionários antigos do aplicativo de namoro Tinder entrou com processo nesta terça-feira (14) contra a controladora do aplicativo por supostamente subavaliar o serviço e não pagar bilhões de dólares a eles.
A IAC (InterActiveCorp) também é acusada no processo de encobrir um caso de abuso sexual.
O processo aberto na Suprema Corte estadual em Manhattan afirmou que a IAC e sua subsidiária Match Group impediram que os autores da ação judicial exercessem opções de ações e as vendessem para a IAC. Eles buscam indenizações de pelo menos US$ 2 bilhões (R$ 7,76 bilhões).
De acordo com a revista Fortune, o processo também acusa o presidente do Match Group, Gregg Blatt, de um abuso sexual e assédio a um executivo do Tinder durante uma festa em 2016 –e que a IAC e a Match encobriram esses abusos.
Os autores da ação incluem os fundadores do Tinder Sean Rad, Justin Mateen e Jonathan Badeen, além de vários executivos e funcionários. A IAC possui mais de 80% da Match, proprietária do Tinder.