Polarização política dificultará aprovação de reformas, aponta Moody's

Em nota, agência de risco afirmou que Haddad ou Bolsonaro terão de fazer alianças no Congresso

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São Paulo | Reuters

 A agência de classificação de risco Moody's avaliou nesta segunda-feira (8) que o resultado do primeiro turno da eleição presidencial no Brasil sinaliza "polarização política", o que amplia os desafios do próximo governo em relação à aprovação das reformas.

"Independente de quem for eleito, o novo presidente terá que formar alianças no Congresso para aprovar as reformas fiscais, particularmente da Previdência, para lidar com fraqueza fundamental no perfil de crédito do Brasil", destacou a analista sênior da Moody's Samar Maziad, em nota.

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, conquistou votação expressiva no domingo, mas não o suficiente para evitar um segundo turno contra o petista Fernando Haddad.

De acordo com Samar, a polarização política dificulta a capacidade do próximo presidente de estabelecer uma boa relação de trabalho com os parlamentares para aprovar as reformas.

As reformas são necessárias "para manter a confiança do investidor, preservar a estabilidade financeira e estabelecer os alicerces para um crescimento sustentado", completou Samar.

Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) votam no primeiro turno das eleições, no último domingo (7) - Reuters
 

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