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Descrição de chapéu Coronavírus

Stone demite 20% dos funcionários após tombo nas vendas causado pelo coronavírus

Foram cortados 1.300 pessoas; empresa dará dois meses de LinkedIn Premium e benefícios

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São Paulo

A empresa de maquininhas de cartão Stone divulgou nesta terça-feira (12) uma carta a seus funcionários em que comunica a demissão de 20% da equipe, reflexo da crise causada pela pandemia do novo coronavírus. Foram cortados 1.300 funcionários.

Segundo o texto, assinado pelo presidente da companhia, Thiago Piau, a empresa sempre seguiu a estratégia de ter 100% da equipe na folha de pagamento e a contratação de novos empregados antes da expansão, para o treinamento desses profissionais.

Com o tombo nas vendas do varejo, houve o que o executivo chamou de “descasamento entre investimentos e receitas”.

Maquininha de cartão de crédito e débito da Stone - Divulgação

Os dados oficiais de vendas do varejo de março, o primeiro mês sob medidas de restrição para conter a Covid-19, serão divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (13).

Por enquanto, existem dados de outras empresas de maquininhas de cartão e de associações comerciais indicando que o fechamento de serviços não-essenciais levou a uma queda de até 70% no comércio e nas vendas de bares e restaurantes.

A Stone, que tem ações negociadas nos Estados Unidos, divulgará resultados do primeiro trimestre em 26 de maio.

Na carta, a empresa afirma que estenderá o plano de saúde, pagamento de auxílio alimentação, doará computador e celular e também dará uma ajuda em dinheiro aos demitidos. Para ajudar na recolocação do profissional, oferece dois meses de LinkedIn Premium.

Para decidir quem seriam as pessoas cortadas, o executivo afirmou seguir os valores da empresa: meritocracia, busca pela excelência e carinho pelas pessoas.

O Brasil não tem estatísticas claras de quantas pessoas já perderam o emprego desde o início da pandemia do novo coronavírus.

Nesta segunda (11), o governo afirmou que 1,5 milhão de trabalhadores já solicitaram o seguro-desemprego. Outros 7 milhões que trabalham com carteira assinada já tiveram a jornada e o salário reduzidos ou suspensos.

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