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Magazine Luiza lança sistema que devolve dinheiro ao cliente

Uso de cashback tem como objetivo alavancar uso da carteira, uma nova frente de expansão do setor

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São Paulo

A Magazine Luiza começa a oferecer cashback (ou dinheiro de volta) em parte das compras feitas via aplicativo. O objetivo é alavancar o uso da carteira, uma nova frente de expansão do setor.

Hoje o aplicativo da rede está em 20 milhões de celulares e, segundo Eduardo Galanternick, diretor-executivo de e-commerce, o objetivo é acelerar a conversão desses usuários em titulares de contas digitais da Magalu. A adesão precisa ser voluntária.

Para isso, o dinheiro de volta será creditado na conta digital dentro do aplicativo. O consumidor tem 19 dias para pedir o dinheiro, caso não tenha a conta no momento da compra.

Galanternick não quis dizer o quanto espera acelerar essa conversão, mas a varejista recorreu a ofertas tão chamativas quanto comprar um celular de R$ 5.199 e receber R$ 1.000 de volta.

Magazine Luiza começa a oferecer cashback em parte das compras feitas via app - Karime Xavier/Folhapress

O valor pode ser usado em novas compras e pagamento de boletos ou transferência a outras contas da Magalu. A varejista trabalha para permitir, no futuro, saque nas lojas.

Contrariando a prática do mercado em cashback, não há um percentual predeterminado que volta ao bolso do cliente e nem todos os produtos dão direito à recompensa.

O cashback tem aparecido na maioria dos aplicativos e carteiras digitais em um esforço de incentivar a adoção dos clientes. É o caso da AME (Lojas Americanas) e da Mercado Pago (Mercado Livre).

Segundo dados da consultoria alemã Roland Berger, Mercado Pago tem cerca de 8 milhões de contas, AME, ao redor de 7 milhões e a BanQi, da Via Varejo, 1 milhão.

O diretor da Magazine afirma que o objetivo, ao oferecer a conta digital, é simplificar a vida dos clientes. “Quanto mais funcionalidade a gente der dentro do nosso aplicativo, mais relevante vai ser tornar o Magalu na vida desse consumidor”, disse.

Reportagem recente da Folha mostrou o processo financeirização das rede de varejo. A tendência é que isso se acelere com o Pix, o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central.

A avaliação de especialistas é que contas mais simples, como as digitais de varejistas, serão capazes de atender a maior parte das necessidades financeiras dos clientes.

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