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Startup QuintoAndar inicia operação de venda de imóveis no Rio de Janeiro

Inicialmente negociações se concentrarão em bairros das zonas sul, norte e Barra da Tijuca

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Rio de Janeiro

A imobiliária digital QuintoAndar passa a vender imóveis no Rio de Janeiro a partir desta segunda-feira (3). O aplicativo já atua na cidade com aluguéis desde 2018 e agora vai oferecer o mesmo serviço de venda que existe em São Paulo desde o início do ano.

No início, a operação vai funcionar em alguns bairros das zonas sul, norte e Barra da Tijuca. Com o tempo, será expandido para outras regiões do Rio. Os proprietários já podem acessar a imobiliária digital para cadastrar seus imóveis.

Com R$ 30 bilhões de ativos sob administração no momento, o QuintoAndar hoje opera com aluguel de imóveis em 30 cidades brasileiras e nas nove regiões metropolitanas do Brasil.

Vicente Batista, chefe da área de compra e venda, apontou que a empresa superou um início de perdas na pandemia para triplicar os ganhos a partir de maio.

"Todo mundo sofreu com a pandemia. Em abril, foi difícil, sofremos bastante e ficamos pessimistas. Mas a partir daí crescemos forte. Os processos digitais têm vantagens de as pessoas saírem o mínimo possível e passamos a crescer, agora estamos super otimistas", afirmou.

Em abril, primeiro mês a sofrer por completo os efeitos do distanciamento social no país, os pedidos de desconto em aluguéis passaram a ocorrer com mais frequência no mercado imobiliário brasileiro, especialmente em capitais.

Cerca de 75% dos pedidos são de locatários de imóveis corporativos, especialmente comerciais e escritórios, segundo o Secovi-SP (sindicato da habitação). Virou crescente o número de inquilinos que buscam as imobiliárias pedindo descontos temporários de até 60% ou até mesmo isenções no aluguel durante a pandemia.

Na startup QuintoAndar, que fechou em fevereiro 6.500 contratos residenciais, também ocorreram casos de renegociação entre proprietários e inquilinos a partir de abril.

Com a melhora no quadro do aluguel após o início ruim na pandemia, Vicente Batista agora acredita que hábitos de compra, venda e aluguel de imóveis mudaram após a chegada da Covid-19 no Brasil. "A pandemia acelerou a digitalização do mercado e forçou as pessoa sa saírem e adotarem uma mudança para um comportamento mais firme".

Para ele, o diferencial do aplicativo é pegar um processo onde a pessoa precisa falar com comprador, imobiliária, advogados, bancos e cartórios e substituir pela rapidez do aplicativo eletrônico.

"Juntamos tecnologia ao serviço de busca para o melhor imóvel o mais rápido possível com uma parte humana, especialistas imobiliários que ajudam o comprador em todo o processo", analisou.

Segundo um levantamento da empresa, um usuário leva 56 dias para vender um imóvel pelo aplicativo, quase 10 vezes menos do que o estimado de 420 por um modelo tradicional de negócio.

Renegociar o valor do aluguel virou uma das principais recomendações para pequenos negócios atravessarem a crise causada pelo coronavírus. Existem diferentes saídas para se chegar a um acordo, como parcelamento do aluguel devido, desconto de um valor que será pago no futuro ou abatimento completo de uma fração.

Alguns proprietários pedem ao inquilino que apresente documentos comprovando a queda do faturamento, como relatório mensal das contas da empresa ou mesmo o extrato bancário, entregue sob acordo de confidencialidade.

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